Todas as unidades do Detran-PE vão aderir à paralisação, inclusive as dos shoppings e as Ciretrans (Foto: Hélia Scheppa/JC Imagem)
Os servidores do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-PE) entram em greve por tempo indeterminado a partir desta quarta-feira (5). A categoria decidiu paralisar as atividades em assembleia realizada na última sexta-feira (31) na frente da sede do órgão, situada no bairro da Iputinga, Zona Oeste do Recife.
De acordo com o Sindicato dos Servidores do Detran-PE (Sindetran-PE), com a decisão, apenas 30% dos serviços serão realizados, entre eles a regularização de carteira de habilitação vencida, recebimento de nota fiscal vencendo no dia, vistorias (só as que estiverem com o recibo vencendo) e exames de pátio, estes últimos em apenas dois dias na semana, determinados pelos servidores de cada unidade.
“Conforme manda a lei, manteremos 30% dos serviços funcionando durante a greve, priorizando aqueles que, caso o prazo seja perdido, trarão prejuízo à população. Outra ação que não será interrompida é a Operação Lei Seca”, explicou Alexandre Bulhões, presidente do Sindetran-PE.
Todas as unidades do Detran-PE vão aderir à paralisação, prejudicando milhares de usuários. Apenas na unidade da Iputinga, cerca de 500 pessoas são atendidas diariamente. Cada posto localizado nos shoppings da capital recebe aproximadamente 150 pessoas por dia. Isso sem contar as Circunscrições Regionais de Trânsito (Ciretrans) espalhadas pelo Estado.
Entre as principais reivindicações da categoria estão a reposição das perdas salariais, gratificação de produtividade para todos os servidores, pagamento adicional de insalubridade para vistoriadores e licitação definitiva do plano de saúde. Bulhões lembra ainda que as irregularidades identificadas nos exames práticos, como a ausência de duplo freio nos veículos, por exemplo, é outra importante queixa do grupo.
O presidente do Sindetran-PE afirmou ainda que desde 2014 os servidores do Detran-PE tentam negociar os pontos com o governo, mas apenas uma reunião teria ocorrido com representantes do Estado. “O governo nos recebeu em fevereiro, mas até o momento nada foi feito. De lá para cá já cruzamos os braços em quatro sextas-feiras, mas nem assim nossa pauta avançou. Tudo o que nos dizem é que não há dinheiro para atender nossos pedidos”, disse.
À reportagem, a assessoria da Secretaria de Administração afirmou que o tema é de responsabilidade do Detran-PE. A assessoria de imprensa do órgão, por sua vez, disse que a responsabilidade é da Secretaria de Administração.
Do JC Online
De acordo com o Sindicato dos Servidores do Detran-PE (Sindetran-PE), com a decisão, apenas 30% dos serviços serão realizados, entre eles a regularização de carteira de habilitação vencida, recebimento de nota fiscal vencendo no dia, vistorias (só as que estiverem com o recibo vencendo) e exames de pátio, estes últimos em apenas dois dias na semana, determinados pelos servidores de cada unidade.
“Conforme manda a lei, manteremos 30% dos serviços funcionando durante a greve, priorizando aqueles que, caso o prazo seja perdido, trarão prejuízo à população. Outra ação que não será interrompida é a Operação Lei Seca”, explicou Alexandre Bulhões, presidente do Sindetran-PE.
Todas as unidades do Detran-PE vão aderir à paralisação, prejudicando milhares de usuários. Apenas na unidade da Iputinga, cerca de 500 pessoas são atendidas diariamente. Cada posto localizado nos shoppings da capital recebe aproximadamente 150 pessoas por dia. Isso sem contar as Circunscrições Regionais de Trânsito (Ciretrans) espalhadas pelo Estado.
Entre as principais reivindicações da categoria estão a reposição das perdas salariais, gratificação de produtividade para todos os servidores, pagamento adicional de insalubridade para vistoriadores e licitação definitiva do plano de saúde. Bulhões lembra ainda que as irregularidades identificadas nos exames práticos, como a ausência de duplo freio nos veículos, por exemplo, é outra importante queixa do grupo.
O presidente do Sindetran-PE afirmou ainda que desde 2014 os servidores do Detran-PE tentam negociar os pontos com o governo, mas apenas uma reunião teria ocorrido com representantes do Estado. “O governo nos recebeu em fevereiro, mas até o momento nada foi feito. De lá para cá já cruzamos os braços em quatro sextas-feiras, mas nem assim nossa pauta avançou. Tudo o que nos dizem é que não há dinheiro para atender nossos pedidos”, disse.
À reportagem, a assessoria da Secretaria de Administração afirmou que o tema é de responsabilidade do Detran-PE. A assessoria de imprensa do órgão, por sua vez, disse que a responsabilidade é da Secretaria de Administração.
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