Na reunião realizada na última quarta-feira (19) na sede da Agência Nacional de Águas (ANA), em Brasília, o assunto em questão foram as recentes reduções das vazões nos principais reservatórios da bacia do São Francisco. Na oportunidade, o superintendente de Operações de Contatos de Transmissão de Energia da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), João Franklin Neto, mostrou-se preocupado com os impactos sofridos pelos usuários da bacia – especialmente na região Nordeste – diante das baixas vazões de 900 m3/s a partir da usina hidrelétrica de Sobradinho. A Chesf é a empresa responsável pela operação da represa.
“Nós estamos no limite do limite com 900m3/s. Usuários instalaram seus projetos tendo como base a vazão mínima de 1300m3/s. A gente vê no percurso até a foz do rio uma redução no bombeamento da captação para o abastecimento humano e da irrigação. Esse é um impacto que afeta fortemente todos os usos. Precisamos ter serenidade nessas discussões”, pontuou. Hoje, as vazões afluentes – água que entra na represa de Sobradinho – é de 490 m3/s, pior triênio da bacia do São Francisco. “Estamos soltando mais água do que está chegando no reservatório”, completou.
O encontrou contou com a presença de diversos órgãos envolvidos com a bacia, entre eles o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco.
ASCOM – Assessoria de Comunicação do CBHSF
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