"Estamos sem registrar casos de poliomielite no Estado desde 1988. Contudo, há ocorrências no Paquistão e no Afeganistão, com 28 confirmações até o início de julho. Para continuarmos sem a circulação do vírus no Brasil, é preciso que todos entre 6 meses e menores de 5 anos sejam imunizados", afirma a coordenadora do Programa Estadual de Imunização, Ana Catarina de Melo.
A vacina contra a poliomielite não possuem contra-indicação. As crianças não imunizadas podem desenvolver a doença, que tem como seu principal agravamento a flacidez muscular em pelo menos um dos membros inferiores. Em 2014, Pernambuco imunizou 619.807 (99,08% do público total).
"É importante que os pais ou responsáveis levem a caderneta de vacinação para que os trabalhadores possam avaliar criteriosamente o documento e verificar se é necessário atualizar alguma vacina. Com isso, poderemos aumentar os índices vacinais do Estado e manter as crianças imunizadas contra diversas doenças", ressalta Ana Catarina.
Histórico – A poliomielite não é registrada no Brasil há 26 anos. O último caso foi no município de Souza, na Paraíba, em 1989. Em Pernambuco, foi em 1988. Desde 1994, o Brasil recebeu da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) o Certificado Internacional de Erradicação da Transmissão Autóctone do Poliovirus Selvagem. A partir de então, o país assumiu o compromisso de manter altas coberturas vacinais maiores ou igual a 90%. Em 2001, esta meta foi alterada para 95% da população alvo.
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