Armando Monteiro em entrevista a Assis Ramalho (Foto; Lúcia Xavier)
A afirmação veio agora há pouco, em debate na Rádio Jornal com o comunicador Geraldo Freire, o titular da coluna JC Negócios, Fernando Castilho, e o titular desta coluna Pinga-Fogo.
Na conversa, Armando falou da crise política e, claro, foi questionado sobre temas específicos, como as recentes movimentações públicas do vice-presidente Michel Temer (PMDB), interpretadas no mundo político como sinal de que Temer, até então considerado um vice leal, já busca se cacifar para assumir o governo em caso de eventual afastamento de Dilma, como publicado nesta coluna em mais de uma ocasião.
O debate está tão avançado que Temer já busca apoio tucano, informa a coluna painel, da Folha de São Paulo.
Para o ministro, no entanto, o vice nada mais fez do que ser solidário a Dilma. Armando considera ter havido uma má-interpretação da frase de Temer, que na verdade buscaria união em torno do governo Dilma. A leitura é a mesma sobre a nota conjunta das Federações das Indústrias de São Paulo e Rio de Janeiro, que citam nominalmente terem atendido a um apelo de Michel Temer.
Especificamente sobre a independência do PTB, Armando disse ter sido indicado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior pela presidente Dilma: “Não sou cota do partido”.
No entanto, emendou falando sobre seu bom diálogo com as bancadas da legenda na Câmara e no Senado e disse que a “independência” na verdade havia sido uma posição do líder do PTB na Câmara, Jovair Arantes, não deliberada com os demais parlamentares da legenda e que, portanto, não teria havido rompimento: “O PTB é da base do governo”.
A explicação segue a mesma linha da falta de conexão entre o comando do PTB por Cristiane Brasil, filha do ex-deputado Roberto Jefferson, e a postura real das bancadas no Senado e Câmara.
O debate durou uma hora e trouxe ainda outros aspectos da crise.
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