quarta-feira, agosto 26, 2015

Arcoverde: Usina de asfalto começa a operar colocando trabalhadores em risco


Por Paulo Edson Ramos de Carvalho/Foco Comunicação

Depois de quase dois anos literalmente paralisada e gastos de mais de R$ 1.700.000,00 (hum milhão e setecentos mil reais), a usina de asfalto que iria asfaltar toda a Arcoverde, disseram isso de nova na sessão da Câmara de vereadores nesta segunda-feira, começou a operar de forma totalmente irregular.

Segundo denúncia do vereador Luciano Pacheco (PSD), o governo passou quase dois anos para começar a operar a usina e iniciou colocando em risco a saúde dos trabalhadores contratados para operá-la. De acordo com ele, os operários que atuaram no asfaltamento da rua que circunda a praça dos Subtenentes, estavam trabalhando sem nenhum equipamento de segurança, independente dos riscos à saúde pelo manuseio do asfalto, produto altamente químico.

O parlamentar disse que vai levar a denúncia ao Ministério do Trabalho para que sejam cobradas as devidas providências por parte da Prefeitura. Ele também denunciou que vários trabalhadores começaram a trabalhar sem nem ter assinado nenhum contrato com um vencimento dito de um salário mínimo.

RISCOS: A pavimentação asfáltica é composta por uma mistura de hidrocarbonetos alifáticos, aromáticos, parafínicos, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio e compostos que contém carbono e, quando o trabalhador está exposto durante a aplicação do asfalto, ele pode acabar ingerindo algumas substâncias, como o metano, monóxido de carbono e o dióxido de enxofre, todos são altamente tóxicos e possuem caráter cancerígeno, fazendo mal para a saúde dos trabalhadores. Diversos agentes químicos deletérios à saúde humana foram identificados nas emissões de asfalto e muitos deles são comprovadamente cancerígenos, inclusive sendo reconhecidos pelo Ministério do Trabalho e Emprego, como tais.

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