Ligação elétrica feita de forma clandestina, o famoso "gato", ficou em segundo lugar no ranking de periculosidade, com 24 ocorrências fatais.
A pesquisa mostra que a maioria dos casos de morte ocorre na construção e manutenção de edifícios. No ano passado, foram 64 óbitos. Em segundo, com 24 ocorrências, está a ligação elétrica feita de forma clandestina, seguida pela instalação e reparo de antenas de TV (23 mortes), poda de árvores (13 mortes) e uso de pipa (7 mortes).
O levantamento mostra que houve 196 acidentes com lesões graves no ano passado e 282 ocorrências com lesões leves. De acordo com o presidente da Associação das Distribuidoras de Energia, Nelson Leite, os acidentes na construção civil acontecem principalmente em obras informais. No caso dos acidentes com ligações clandestinas, são registrados em grande parte nas periferias e em locais onde não há rede elétrica regularizada.
“Geralmente, as pessoas vão fazer puxadinhos e encostam objetos acidentemente na rede. A principal recomendação é não aproximar qualquer objeto da rede elétrica. Se tiver dúvida, é preciso chamar um eletricista ou a concessionária”, disse Leite.
A associação abriu hoje (11) a 10ª Semana Nacional da Segurança da População com Energia Elétrica. Neste ano, o objetivo é alcançar 120 milhões de pessoas, com peças publicitárias, palestas em escolas e canteiros de obras e divulgação de informações nas contas de luz.
Para Leite, a falta de informação e conscientização sobre os riscos são as principais causas dos acidentes. “Só atingiremos a meta de 0 em acidentes quando toda a população brasileira estiver consciente dos riscos do contato com a rede elétrica, dos riscos que ela [a rede] representa”, acrescentou.
Agência Brasil
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