Dirigentes do PSDB e do PSB afirmaram que as conversas estão acontecendo de maneira reservada e que o próprio Datena vinha pedindo discrição
Datena esteve por duas vezes no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo de São Paulo. Na primeira, conversou com dois dos secretários do governador Geraldo Alckmin.
Depois, teve uma reunião privada com o próprio tucano. As conversas, no entanto, não impediram que o vice de Alckmin, Márcio França (PSB), investisse numa aproximação com o apresentador. "Nós saímos para jantar. O Datena gostou muito dele", disse Olim.
A informação de que o apresentador está cogitando ser candidato a prefeito foi antecipada pela coluna de Fávio Ricco, no portal UOL. Ao jornalista, Datena admitiu estar considerando o assunto, mas não quis dizer quais partidos os procuraram. "Realmente fui sondado e passei a analisar se vale a pena ou não. Quem sabe não posso ajudar? Estou estudando esse assunto e, de fato, existem dois partidos, que prefiro por enquanto não revelar quais são, insistindo muito comigo", disse.
"Está tudo tão ruim, que estou propenso a aceitar. Eu sou honesto. Não sou vagabundo e não roubo, ao contrário do que existe por aí. E mesmo que eu decida sair, só vou me filiar no tempo certo. Dois ou três dias antes de esgotar o prazo", encerrou.
Procurados, dirigentes do PSDB e do PSB afirmaram que as conversas estão acontecendo de maneira reservada e que o próprio Datena vinha pedindo discrição.
A ida de Datena para o PSB terminaria por liquidar as chances de a senadora Marta Suplicy (sem partido-SP) se filiar à sigla para concorrer à Prefeitura. Como mostrou a Folha na última quinta-feira (16), o partido se irritou com a aproximação da ex-petista com o PMDB. Para negociar com os peemedebistas, Marta adiou por duas vezes sua filiação ao PSB.
A reportagem tentou contato com Datena, mas até o momento não obteve resposta.
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