quarta-feira, julho 08, 2015

IF Sertão-PE adere à greve nacional dos servidores federais em educação

Salgueiro e Serra Talhada deflagram greve nesta segunda-feira (13). As unidades de Petrolina devem parar atividades a partir de agosto.


Está prevista para esta segunda-feira (13) o início da greve em dois campi e na reitoria do Instituto Federal do Sertão Pernambucano (IF Sertão-PE). As atividades devem parar por tempo indeterminado em Salgueiro e em Serra Talhada. Os dois campi localizados emPetrolina aderem à greve a partir do mês de agosto.

A decisão de paralisar as atividades foi tomada em assembleias realizadas pelos professores e técnicos de cada unidade. O sindicato que representa as categorias, o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), propôs a data de início da greve na 131ª Plenária Nacional que aconteceu nos dias 13 e 14 de junho em Brasília-DF.

De acordo com uma nota divulgada pelo Sindicato, a pauta de reivindicações está sendo debatida e deve ser aprovada nos próximos dias. “A pauta de negociação é extensa e ainda está sendo definida, mas existem pontos que são fundamentais, como o reajuste do salário tendo como base a inflação, que não é reajustado há muito tempo e é uma luta histórica. Além disso, tem a questão da qualidade das condições de trabalho, a regulamentação da carga horária e a unificação das carreiras e dos direitos políticos dos técnicos e professores”, explicou o diretor de coordenação geral do Sinasefe, Herlon Bezerra.

Segundo Bezerra, participaram da plenária nacional os representantes da reitoria e dos sete campi do Instituto, mas cada unidade fez assembleias para decidir se aderia ou não à greve. “Santa Maria da Boa Vista votou contra a greve, por tanto as aulas seguem sem alteração na unidade. Já o Campus Petrolina Zona Rural optou por paralisar a partir do dia 11 de agosto e o Campus Petrolina, no bairro João de Deus, adere no dia 24 de agosto”, disse.

Em Floresta acontece uma reunião nesta quarta-feira (8) para decidir os rumos da mobilização. O Campus Ouricuri só vai se reunir a partir do dia 20 de julho, quando os funcionários voltam de recesso. “O calendário acadêmico de cada campi é independente, por isso os técnicos e professores de cada unidade votam pela adesão. Enquanto perdurar a greve nacional devem acontecer assembleias do sindicato quinzenalmente”, concluiu Herlon.

G1 Petrolina

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