Paralisação por tempo indeterminado começa nesta quinta-feira; categoria cobra reajuste de 13,01% e melhores condições de trabalho
A paralisação, que acontece por tempo indeterminado, foi anunciada na última sexta-feira (11), após assembleia do Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal). Segundo a presidente da entidade, Maria Consuelo Correia, os profissionais tentavam, desde maio, uma negociação com o Governo.
Ela diz que, até agora, os professores não receberam nenhuma contraproposta do Poder Executivo. “O Governo não nos procurou para uma contraproposta. A única proposta foi antes da assembleia geral e continuamos aguardando”, diz a presidente do Sinteal, que realiza um ato no Cepa nesta quarta para mobilizar a categoria.
A greve vai abranger todos os funcionários da rede pública de ensino estadual, que tem em média 6.500 professores – nem todos na sala de aula, devido às atividades de direção e coordenação. Além do aumento salarial e de melhores condições de trabalho, eles pedem a aplicação de progressões e a reforma de escolas em situação precária.
O reajuste oferecido pelo Poder Executivo foi de 7% parcelados em três vezes, o que foi rejeitado pelos profissionais. De acordo com nota emitida logo após o indicativo de greve, a Secretaria de Educação não teria sido comunicada da decisão dos servidores e garantiu que sempre se utilizou do diálogo para negociar.
O Governo alega que o 'estrangulamento das contas públicas', sobretudo pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), mostra que a proposta dos 7% é o máximo que o Estado pode oferecer.
Apesar da deflagração da greve, o movimento grevista afirma esperar por um posicionament do Governo do Estado.
Gazeta Web
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