Tudo menos isso
“O Palácio do Planalto passou a identificar risco real de que o PMDB se descole definitivamente de Dilma Rousseff e que Michel Temer entregue a função de articulador político. O governo montou reação enfática às acusações de que está "sabotando" o vice, como declarou Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Auxiliares da presidente avaliam que o rompimento com o PMDB levaria a crise política ao auge, fomentaria o impeachment e faria Cunha usar toda a sua força contra o governo” – Vera Magalhães, jornalista – Folha de S. Paulo, 03-07-2015.
Hipertensão
“Cunha fez check-up no hospital Sírio-Libanês no fim de semana. Após exame cardíaco, ouviu de um médico: "Seu coração está bem. Vai dar trabalho para a Dilma por muito tempo" – Vera Magalhães, jornalista – Folha de S. Paulo, 03-07-2015.
A voz...
“Na primeira análise política pós-eleição, a CNBB critica indiretamente a condução da Lava Jato e vê "politização da Justiça", "que coloca em risco o ordenamento constitucional". "Estabelece-se um rito sumário de condenação, agravando direitos fundamentais" – Vera Magalhães, jornalista – Folha de S. Paulo, 03-07-2015.
... dos bispos
“Sem citar a operação, diz que "instrumentos excepcionais como a delação premiada tornaram-se objeto de pressão sobre acusados". As práticas, sob "holofotes da grande mídia, transformam réus confessos em heróis", diz o texto” –Vera Magalhães, jornalista – Folha de S. Paulo, 03-07-2015.
Sinal de alerta
“A derrota dos representantes de Dilma Rousseff no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) no processo em que o empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC, é convocado para depor sobre a contribuição financeira que fez à campanha da presidente, em 2014, acendeu o sinal amarelo no PT. O resultado foi acachapante: os ministros rejeitaram os recursos, para que Pessoa não desse depoimento, por unanimidade” – Mônica Bergamo, jornalista – Folha de S. Paulo, 03-07-2015.
Cassação
“No caso extremo de cassação do diploma de Dilma, quando ela e o vice, Michel Temer, seriam afastados dos cargos, seria aberta a polêmica: o segundo colocado na campanha de 2014, Aécio Neves, assume, como já decidiu o TSE em outros processos (Roseana Sarney, por exemplo, ficou em segundo e assumiu o governo do Maranhão em 2009, depois que o tribunal cassou o então governador Jackson Lago)? Ou o TSE convoca novas eleições?” – Mônica Bergamo, jornalista – Folha de S. Paulo, 03-07-2015.
Aécio
“A hipótese de Aécio Neves assumir provocaria turbulência até entre os tucanos, em especial os também presidenciáveis Geraldo Alckmin e José Serra" – Mônica Bergamo, jornalista – Folha de S. Paulo, 03-07-2015.
Novo pacto
“Entre as hipóteses contempladas em Brasília, todas partem da premissa de que Dilma ou perde, ou divide ainda mais o poder” – Mônica Bergamo, jornalista – Folha de S. Paulo, 03-07-2015.
Esmagamento
“As potências europeias estão esmagando a Grécia de todas as maneiras possíveis. Claramente, pretendem derrubar o governo eleito da Grécia e substituí-lo por um mais complacente” – James Kenneth Galbraith, economista – Folha de S. Paulo, 03-07-2015.
Paz cartaginesa
“O momento lembra agosto de 1914, quando a Europa tombou em uma guerra destrutiva. Também se assemelha à "Paz cartaginesa" de 1919, quando o Tratado de Versalhes impediu a criação de uma solução de paz justa e durável, exigindo o pagamento de dívidas impagáveis pela Alemanha” – James Kenneth Galbraith, economista – Folha de S. Paulo, 03-07-2015.
“Crise grega”
“Não há "crise grega". É uma crise da Europa e uma consequência da crise financeira global. É claro que o sistema financeiro tem desempenhado um papel central” – James Kenneth Galbraith, economista – Folha de S. Paulo, 03-07-2015.
Dívida grega
“A dívida grega, em grande parte para bancos franceses e alemães, foi assumida em 2010 pelos outros Estados europeus, o BCE e o FMI, a fim de resgatar esses bancos. A Grécia não obteve nenhum benefício dessa operação. Os bancos, que fizeram empréstimos terríveis, não tiveram perdas e escaparam” – James Kenneth Galbraith, economista – Folha de S. Paulo, 03-07-2015.
'Não vai ter Grécia’
"Não vai ter Grécia" era o que dizia também ontem um manifesto de 246 professores universitários de economia, gregos, caso o país caia fora do euro. Os professores pedem voto no "sim" no plebiscito de domingo, um voto contra o governo do Syriza, na prática, e por uma alguma espécie de armistício com os credores” – Vinicius Torres Freire, jornalista – Folha de S. Paulo, 03-07-2015.
Racha
“Começou a rachar a coalizão que sustenta o governo grego e contém parlamentares de direita. O Syriza também está rachando. Além de não ter bancos, talvez a Grécia não tenha um governo operacional na segunda-feira” – Vinicius Torres Freire, jornalista – Folha de S. Paulo, 03-07-2015.
Fonte: IHU Online
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