Após acertar com o Santos, Oswaldo viu Comitê de Gestão vetar o acordo
O estatuto do Santos prevê que o comitê gestor precisa aprovar qualquer contratação de treinador no clube, coisa que desagrada o presidente Modesto Roma - ele prometeu, quando eleito, mudar isso, mas ainda não conseguiu. Em votação aberta nesta sexta, os representantes do órgão decidiram por unanimidade vetar a escolha do mandatário.
Os gestores desaprovaram o acordo feito com o técnico Oswaldo de Oliveira na noite desta quinta sem a consulta prévia aos membros do Comitê, além de considerarem que o Santos não tem dinheiro para trazer um treinador de renome. Dessa forma, avisaram ao presidente em reunião emergencial na Vila Belmiro que não topam o acerto.
Diante do ocorrido, o presidente Modesto Roma ficou de mãos atadas e precisou recuar, já que seu voto tem o mesmo valor dos demais gestores do Comitê. O diretor Dagoberto dos Santos, inclusive, estava no Rio de Janeiro com Oswaldo de Oliveira pronto para assinar o contrato com o técnico.
O treinador tinha aceitado ganhar R$ 200 mil por mês, abrindo mão de metade do salário que recebia na Vila Belmiro quando foi demitido, há nove meses, e topou parcelar a dívida de R$ 1,9 milhões do clube alvinegro. Tudo estava alinhado e só faltava a assinatura até o Comitê vetar a contratação.
Marcelo Fernandes, que havia confirmado à reportagem que voltaria a ser auxiliar técnico, com isso, retorna ao comando da equipe alvinegra, ao menos de forma temporária. O Comitê, por enquanto, decidiu pela permanência do ex-interino até o fim da temporada.
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