O Sindicato dos Profissionais de Educação de Pernambuco (Sintepe) informou que um mapeamento feito aponta que 50% dos professores e servidores administrativos aderiram à paralisação, que teve início no último dia 29 de maio. Entretanto, de acordo com a Secretaria de Educação, apenas 13,7% das escolas estaduais aderiram à greve, sendo 13% foi de forma parcial, o que corresponde a 136 instituições. Apenas sete colégios estaduais estão completamente parados, segundo a Secretaria. Em nota, o governo informou que os pais encaminhem seus filhos normalmente ao colégio.
A última proposta do governo de Pernambuco para os docentes foi um aumento salarial progressivo, durante o ano. O primeiro, de pouco mais de 2%, será dado a partir do mês de junho. Os outros reajustes estão previstos para outubro e dezembro, totalizando 7,01% de aumento para docentes e 6,12% para analistas e o quadro administrativo. O Sintepe reivindica um incremento de 13,01%, conforme estabeleceu a Lei do Piso Salarial do Magistério em 2015, nos salários de todos os quase 50 mil profissionais do estado.
O governo também anunciou, por meio de nota, que os dias parados serão descontados do salário dos professores grevistas. Esses docentes também terão a remuneração postergada para o próximo dia 5 e não serão beneficiados com a progressão prevista para junho. Os lotados com contratos temporários ainda correm o risco de ter o contrato rescindido.
Primeira etapa da greve durou 24 dias
A campanha salarial da categoria teve início em 13 de março. Em 10 de abril, os professores deflagraram greve. A paralisação durou 24 dias e foi suspensa em 4 de maio, quando a negociação com o governo estadual foi retomada. Em 21 de maio, os profissionais da educação voltaram a se reunir em assembleia e decidiram iniciar a nova greve no dia 29 de maio.
G1 PE
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