Davina é acusada de se passar por uma advogada e foi detida ao assinar livro de presença da OAB, na Justiça do Trabalho daquele município. Ela usava o número da OAB de uma advogada que fez a denúncia na CEI, provocando assim a investigação que culminou na prisão em flagrante. Davina também é acusada de participar de audiências na Justiça do Trabalho, no Cabo de Santo Agostinho, usando o número da OAB de uma outra advogada. Depois de prestar depoimento na Delegacia, ela foi liberada sob fiança, mas deve responder na justiça por falsa identidade e crime contra a fé pública.
Além de rechaçar publicamente a atitude de Davina Maria de Albuquerque, que se fez passar por advogada, o presidente da OAB-PE, Pedro Henrique Reynaldo Alves, alerta que casos como estes devem ser denunciados diretamente à Ordem. “Temos o compromisso de combater esta prática criminosa que afeta nossa profissão e a nossa instituição e se reflete diretamente na sociedade”, destacou Pedro Henrique.
Estelionato
Os integrantes da Comissão de Combate ao Exercício Ilegal da Profissão também devem acompanhar a investigação que apura a conduta imputada à Mirella Medeiros, apontada em inquéritos policiais por estelionato. Ela é acusada de ter se apresentado como advogada para trabalhadores rurais de Paudalho, na Zona da Mata Norte do Estado, prometendo resolver questões relacionadas a imóveis e a concessão de bens.
Em cumprimento a um mandato judicial, expedido pela juíza Maria Betânia Rocha, a acusada foi encaminhada para a Colônia Penal Feminina do Recife, onde deve aguarda o julgamento. Apesar da OAB-PE não ter sido acionada diretamente, o presidente Pedro Henrique recomendou à CEI, o acompanhamento do caso. “Estamos atentos e prontos para agir no combate da prática ilegal da profissão”, enfatizou Hélder Pessoa de Macedo.
Texto: Simone Magalhães
Assessoria de Imprensa OAB-PE
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