Ana Genilda e Toninho Batista brigam pelo cargo de chefe da prefeitura. Polícia Militar teve que intervir no caso para tentar conciliação.
Na disputa pelo cargo estão Ana Genilda Couto Costa (PMDB), que assumiu a prefeitura há 14 meses e Antônio de Araújo Barros (PSDB), o “Toninho Batista”, ex prefeito, que foi afastado e cassado do cargo em janeiro deste ano.
Após uma sessão na Câmara de Vereadores, ocorrida na quarta-feira (24), Toinho foi reintegrado ao cargo. A decisão está sendo contestada pela defesa da atual prefeita.
Segundo o advogado da prefeita Ana Genilda, Alexandre Lins, a sessão da Câmara é irregular.
“Além da sessão ser irregular, eles cometeram um ato na sessão que jamais poderiam cometer: Eles anularam a sessão que cassou o prefeito. Essa matéria da cassação do prefeito está sendo analisada judicialmente, ou seja, está sub judice. Existe uma decisão do tribunal, onde mantém o prefeito cassado. Então eles passaram por cima da decisão judicial”, diz o advogado.
Moradores relatam que os vereadores abriram a Câmara com a ajuda de um chaveiro, já que na quarta-feira o local estava fechado por ser feriado de São João. Em uma decisão unanime, decidiram anular a cassação de Toninho Batista e reconduzi-lo ao cargo.
Nesta quinta-feira, a prefeitura, que funciona até às 14 horas não encerrou o funcionamento, pois, em um dos gabinetes, os dois prefeitos e a polícia tentavam chegar a um acordo.
A prefeita Ana Genilda alega que a situação não é recente e causa prejuízos ao município. “Fica a situação parada e o município para. Os setores ficam paralisados. E essa situação já vem se arrastando a vários meses” diz Genilda.
Já o prefeito Toninho Batista alega que a sessão foi uma recomendação do juiz que analisa o caso. “Por uma recomendação do juiz, o Dr. Lucas Dórea! Ele recomendou a abertura e formação da mesa com toda a urgência do meio. E os vereadores, que voltaram aos seus cargos por decisão do tribunal, reviram a decisão que tiveram anteriormente” diz Batista.
O promotor de justiça da comarca de Joaquim Gomes, Carlos Davi, diz que vai renovar o pedido de afastamento de Toninho Batista. Segundo o promotor, o prazo determinado pela justiça acabou em janeiro deste ano, na mesma época em que os vereadores decidiram pela cassação do cargo dele.
G1 AL
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