Suspeito se entregou à Polícia e auxiliou trabalhos
Maria Alice teria sido morta por ciúmes e vingança
Buscas foram feitas em Goiana, na Mata Norte do Estado, desde terça (23), mesmo dia em que o pedreiro se entregou. Ele teria informado ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) que esganou Maria Alice, saindo em seguida, mas retornando pouco tempo depois para esconder o corpo. A procura continuou durante a madrugada, mas a falta de iluminação e as fortes chuvas interromperam os trabalhos, que foram retomados na manhã desta quarta, com o auxílio do suspeito.
Por conta da revolta e comoção de populares, policiais precisaram intervir para manter a segurança do envolvido. Moradores do entorno ajudaram nas buscas, percorrendo, de moto, estradas de terra da região. O corpo foi encontrado em estado inicial de decomposição e sem uma das mãos. Não se sabe se a mutilação tem a ver com a forma como ocorreu o assassinato ou com a ação de algum animal.
O recolhimento foi feito pelo Instituto de Medicina Legal (IML). Já Gildo foi encaminhado de volta para uma cela do DHPP, no bairro do Cordeiro, na Zona Oeste do Recife. A delegada Gleide Ângelo, responsável pelas investigações, dará entrevista coletiva sobre o caso somente no início da tarde desta quinta-feira (25). Ela não confirmou se o suspeito confessou o crime, embora tenha utilizado o termo "monstro" para definir o autor do assassinato.
As causas do homicídio ainda são desconhecidas, embora a família acredite que o pedreiro pudesse ter ciúme de Maria Alice, pelo fato de ela ter iniciado um namoro, e quisesse vingança, por conta de a jovem ter contado à mãe sobre um relacionamento extraconjugal do padrasto. A moça tinha sido vista pela última vez na sexta-feira (19), quando saiu de casa, no bairro da Estância, na Zona Oeste da Capital, na companhia de Gildo. Ela acreditava que seria levada por Gildo para uma entrevista de emprego.
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