Comunidades Terapêuticas terão apoio do Governo do Estado

Na manhã de quinta-feira passada (28), a Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude (SDSCJ), por meio de sua executiva de Políticas sobre Drogas realizou o 2º Encontro com as Comunidades Terapêuticas. Na ocasião, foram debatidas as principais propostas para que as comunidades terapêuticas funcionem dentro das normas do marco regulatório regido pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad). A reunião ocorreu no Centro de Formação dos Servidores de Pernambuco (Cefospe) e foi presidida pela secretária executiva Márcia Ribeiro. O secretário da SDSCJ, Isaltino Nascimento, participou do fechamento dos trabalhos.

No início foi apresentado o resultado consolidado do que foi obtido do primeiro encontro, na semana passada: as dificuldades, as necessidades e de que forma o Governo do Estado pode ajudar essas instituições. Segundo Márcia Ribeiro, esse foi o momento de discutir para que seja construído um programa de apoio. “Sabemos que as dificuldades são inúmeras, por isso o Governo do Estado tomou a iniciativa de trazer esses representantes das comunidades terapêuticas para conversar e, a partir daí, dentro das normas do marco regulatório, podermos iniciar um trabalho que venha beneficiar os assistidos pelas instituições”, frisou a secretária.

Grupos de trabalho foram formados para traçar as linhas de atuação do Estado junto às instituições. Cada representante das comunidades terapêuticas apresentou o diagnóstico de sua instituição que será avaliado pela equipe da SDSCJ para que seja traçado um plano de atuação. Ao final, uma ata foi confeccionada com as sugestões e resoluções dos pontos discutidos. Isaltino concluiu os trabalhos fortalecendo os compromissos assumidos. “Nosso objetivo é dar passos estruturadores para a prevenção social. Construir trabalhos sólidos é o nosso compromisso”, destacou.

Comunidades Terapêuticas - São instituições privadas, sem fins lucrativos. Oferecem gratuitamente acolhimento para pessoas com transtornos decorrentes do uso, abuso ou dependência de álcool e outras drogas. São instituições abertas, de adesão exclusivamente voluntária, voltadas a pessoas que desejam e necessitam de um espaço protegido, em ambiente residencial, para auxiliar na recuperação da dependência à droga. O tempo de acolhimento pode durar até 12 meses. Durante esse período, os residentes devem manter seu tratamento na rede de atenção psicossocial e demais serviços de saúde que se façam necessários.

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