Durante a reunião, Amorim expôs as prioridades e o planejamento dos trabalhos. Para elaborar um diagnóstico sobre os problemas locais, haverá visitas e reuniões com órgãos como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) e a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). Ao final dos trabalhos, que podem durar até dois anos, será elaborado um relatório com recomendações aos órgãos competentes.
Segundo o coordenador-geral do colegiado, todos os municípios pernambucanos já foram oficiados para detalhar a situação de seus planos municipais de saneamento básico e de resíduos sólidos. “Faremos uma visita ao São Francisco, que apresenta problemas relacionados ao desmatamento nas nascentes e nas margens do rio. Além disso, verificaremos a situação do Capibaribe e promoveremos um debate sobre o saneamento da Região Metropolitana. Nosso trabalho vai do Cais ao Sertão, incluindo todos os 29 rios de Pernambuco”, resumiu Amorim.
Socorro Pimentel (PSL) levantou questões relacionadas ao assoreamento e navegabilidade dos rios. Ao comentar a transposição do São Francisco, apontou que a falta de planejamento estaria causando redução no volume d’água nas usinas hidrelétricas de Sobradinho e Xingó. O colegiado será integrado, ainda, pelos deputados Lucas Ramos (PSB), Miguel Coelho (PSB), Rodrigo Novaes (PSD), Tony Gel (PMDB), e Júlio Cavalcanti (PTB).
Acompanhando a reunião, o líder da Oposição, Sílvio Costa Filho (PTB), manifestou o apoio da bancada à iniciativa. Já a deputada Priscila Krause (DEM) propôs atenção especial ao Rio Ipojuca, o terceiro mais poluído do País, e à bacia hidrográfica do Rio Mundaú, que abrange o município de Garanhuns, no Agreste Meridional.
Alepe
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentários são publicados somente depois de avaliados por moderador. Aguarde publicação. Agradecemos a sua opinião.