A greve de advertência foi definida em assembleia realizada na Praça da República, onde cerca de mil policiais civis e peritos se reuniram após uma passeata de cerca de três horas, quando ocuparam ruas do Centro para distribuir uma carta aberta à sociedade, com informações sobre o que chamam de Operação Polícia Cidadã, e angariar o apoio da população. A passeata fez uma parada de protesto na frente da sede da Secretaria de Defesa Social (SDS) e rumou até o acesso do Palácio do Campo das Princesas, para que uma comissão entregasse um documento contendo as cobranças e reivindicações da categoria. “Esperava uma resposta mais firme e objetiva”, lamentou o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol), Áureo Cisneiros.
A comissão foi recebida no Palácio do Campo das Princesas pelo secretário em exercício da Casa Civil, Marcelo Canuto, acompanhado do secretário-executivo André Campos, que ressaltaram a disposição de manter diálogo com a categoria. Além disso, informaram que mesmo com a data-base da categoria programada para junho, todos pontos da pauta “serão aprofundados por comissões temáticas” formadas pelas Secretaria de Defesa Social (SDS), de Administração e da Fazenda, para avaliar o impacto financeiro das reivindicações. Mas não definiram uma data, apenas indicaram que uma reunião entre representantes do Sinpol e o secretário de Administração, Milton Coelho, deve ocorrer na próxima semana.
“Isso é um subterfúgio!”, disparou Áureo Cisneiros. E acrescentou que a categoria está decepcionada. “Do jeito que vai, a categoria não esperará até o começo de junho”, explica o presidente do Sinpol. Entre as reivindicações, também cobraram publicamente que o Governo de Pernambuco convoque os 100 escrivães e 700 agentes para substituir outros 800 que se aposentaram até o final do ano, de um total de 4,9 mil profissionais.
Diário de Pernambuco
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