“Chegou a hora de mostrar que não concordamos com nenhum tipo de corrupção. Não importa o tamanho, o autor ou a situação. O papel de quem – como nós – deseja um mundo mais justo é dizer não a qualquer ato corrupto. Seja furar uma fila, subornar um guarda ou desviar dinheiro público”, informa o site da campanha.
O lançamento ocorreu durante o seminário que marca dez anos de atuação do MPF na cooperação internacional. O evento teve a participação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e comemorou a criação da unidade de cooperação internacional. “Permitiu-se, assim, que o MPF continuasse a galgar lugar de destaque no cenário das relações internacionais, conforme, inclusive, estabelecido no nosso Planejamento Estratégico.”
O MPF troca informações com outros países, seja recebendo pedidos, seja fazendo solicitações, ocasião em que pode repatriar valores milionários para o Brasil. Atualmente, diz o MPF, há cerca de US$ 500 milhões bloqueados no exterior.
Entre os casos mais recentes nos quais a cooperação internacional tem sido importante estão o do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, e o da Operação Lava Jato. Em relação a Pizzolato, o Brasil ainda aguarda a decisão final da Itália sobre sua extradição. No caso de corrupção na Petrobras, foram bloqueados, em ações cíveis, quase R$ 700 milhões.
Agência Brasil
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