“Não adianta colocar perfume em porco” - Paulo Pimenta, deputado (PT-RS), em conversa entre os deputados petistas Chico D’angelo (RJ), Paulo Teixeira (SP), Alessandro Molon (RJ) e Maria do Rosário (RS), diante da tentativa de minimizar o estrago por terem aprovado as MPs 664 e 665 – O Globo, 17-05-2015.
Um novo PT
“O ex-governador Tarso Genro se mudou para o Rio. Copacabana é seu QG durante 5 dias da semana. Ele articula a criação de uma espécie de novo PT. E pretende vinculá-lo aos movimentos sociais. Isso iria além do objetivo de Lula, cujo alvo é o fortalecimento eleitoral da sigla. O grupo, liderado pela Mensagem, também quer romper com as práticas da CNB, que já afundou o PT em 2 escândalos: o do mensalão e o da Petrobras” - Ilimar Franco, jornalista – O Globo, 18-05-2015.
Quero mais
“A coordenação política do Planalto concluiu que se tivesse 5 vezes mais cargos que os existentes, eles ainda seriam poucos para atender seus aliados. Relatam que, independente do tamanho de cada sigla, todos pedem o infinito” -Ilimar Franco, jornalista – O Globo, 18-05-2015.
Clubes e igrejas
“Uma modesta proposta para salvar o nosso futebol: por que não dar aos clubes a mesma isenção de impostos dada às igrejas?” – Luís Fernando Verissimo, escritor – Zero Hora, 18-05-2015.
Religião e Futebol
“Futebol é uma religião no Brasil. Ele nos empolga ou nos consola e muitas vezes dá sentido às nossas vidas, como a religião. Qualquer igreja, mesmo as que exploram abertamente seus fiéis ou beiram o curandeirismo, tem isenção. Aliás, igrejas e partidos políticos, que recebem subvenções pelo simples fato de existirem, são dois dos melhores negócios no Brasil, hoje. Por que o futebol não pode ter os mesmos benefícios de igrejas e partidos políticos?” – Luís Fernando Verissimo, escritor – Zero Hora, 18-05-2015.
Renan: fora, Janot
“Foi tensa a conversa entre o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), e o ex-presidente Lula, na quinta-feira. Renan manifestou preocupação com os rumos da Lava-Jato e protestou com veemência contra a recondução de Rodrigo Janot à PGR. Ele acredita que Janot é um instrumento do Planalto para pressioná-lo. E desabafou: “A Dilma está fazendo isso para me afrontar”” - Ilimar Franco, jornalista – O Globo, 16-05-2015.
Só no samba...
“A imagem mítica do brasileiro simpático existe só no samba. Na relação entre as pessoas, sempre foi violento. A sociedade brasileira não é simpática, é uma sociedade que se mata. Esse é o Brasil que vemos hoje na internet. A única coisa que a internet faz é expressar abertamente o que é a sociedade em sua diversidade. Trata-se de um espelho. Como hoje não precisam passar pelos meios tradicionais de comunicação, as pessoas aparecem como realmente são” – Manuel Castells, sociólogo espanhol – Folha de S. Paulo, 18-05-2015.
Tecnologia da liberdade
“A pergunta fundamental é: a liberdade é um bem em si? Se dizemos que sim, então a internet é uma tecnologia de liberdade, e portanto realiza uma mudança histórica. Mas é preciso aceitar que liberdade é também para coisas de que não gostamos. É para todos. Portanto, se ali se articulam formas de violência, racismo, sexismo, é porque isso existe na sociedade” – Manuel Castells, sociólogo espanhol – Folha de S. Paulo, 18-05-2015.
Agnóstica
“A internet é agnóstica, expressa o que somos. E o que somos depende da cultura. Repito, não creio que o Brasil seja pior agora, ou que a rivalidade política esteja mais intensa nesse momento do que foi antes” – Manuel Castells, sociólogo espanhol – Folha de S. Paulo, 18-05-2015.
Profissional
“Trata-se (no Brasil) de uma classe média profissional, que teme perder seus privilégios e que vive melhor que seus pares nos EUA e na Europa. Quem pode ter dois ou três empregados domésticos permanentes, vivendo em casa, ou constantemente indo e vindo? Nenhuma classe média do mundo!” – Manuel Castells, sociólogo espanhol – Folha de S. Paulo, 18-05-2015.
Gostosa? Só que não
“Pesquisa do Data Popular, de Renato Meirelles, mostra que 41% dos homens brasileiros acreditam piamente que as mulheres se sentem bem ao serem chamadas de “gostosa” nas ruas. Mas, veja só o que as mulheres acham: 89% se sentem insultadas. A pesquisa foi feita em 120 cidades” – Ancelmo Gois, jornalista – O Globo, 18-05-2015.
Fonte: IHU Online
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