Audiência pública aconteceu na abertura da 10ª Caprishow, feira do setor de caprino-ovinocultura
“A construção de um matadouro vai agregar mais valor ao nosso produto e permitir que nós possamos atender a outros mercados, como o de Recife e o de Fortaleza, que hoje importa carne do Uruguai e da Argentina”, afirmou o prefeito de Dormentes, Roniere Reis (PSB). Atualmente, a produção do município abastece, principalmente, o mercado da cidade vizinha Petrolina.
Para o deputado Miguel Coelho (PSB), presidente da Comissão de Agricultura, a construção do matadouro local é uma prioridade. “Dormentes tem capacidade de abater mais de 2 mil animais por mês. Vamos levar esse assunto ao IPA (Empresa Pernambucana de Pesquisa Agropecuária) e à Adagro (Agência de Defesa Agropecuária de Pernanmbuco)”, garantiu o parlamentar.
Segundo o veterinário Pedro Marinho, a abertura do matadouro é um passo importante para a organização da cadeia produtiva local. “Nós temos produtos, temos criadores que sabem trabalhar com a atividade, mas falta organização da cadeia produtiva, desde o nascimento até o abate desse animal”, explicou.
Raça – Outra reivindicação dos caprino-ovinocultores de Dormentes é o apoio para o reconhecimento oficial da raça de ovino Berganês, um cruzamento típico da região entre a italiana Bergamácia e a brasileira Santa Inês.
O deputado Odacy Amorim (PT), integrante da Comissão de Agricultura que também participou da Audiência, destacou que a Berganês é criada na região há mais de 20 anos, mas sem organização. “No início de 2014, reunimos a Comissão de Negócios Municipais da Alepe, universidades e a associação nacional dos criadores para discutir o assunto. Conseguimos a aprovação de um projeto no valor de R$ 300 mil reais para o estudo dessa raça”, ressaltou.
Alepe
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