O reservatório de Sobradinho estava na última quinta-feira com apenas 20% da sua capacidade (Márcia Mendes/ JC Imagem)
O governador Paulo Câmara (PSB) publicou ontem, no Diário Oficial, um decreto declarando situação de emergência nas áreas comuns de irrigação no reservatório de Sobradinho, utilizado por produtores de frutas em áreas próximas ao lago em Pernambuco e na Bahia. A situação de emergência permite que os governos (federal e estadual) comprem equipamentos ou serviços num regime de compra simplificada em relação aos procedimentos exigidos numa licitação. Alguns produtores do Sertão do São Francisco reivindicaram ao governador Paulo Câmara (PSB) a implantação de bombas submersas para fazer a captação da água no lago de Sobradinho para abastecer os perímetros irrigados em Petrolina, a 712 km do Recife. O pedido ocorreu quando foi realizado o Todos por Pernambuco em Petrolina.
A situação de emergência pode facilitar a compra e implantação das bombas submersas para captar água em Sobradinho destinadas aos produtores de frutas irrigadas de Pernambuco e Bahia. O equipamento tem um custo estimado em cerca de R$ 100 milhões, segundo o secretário estadual de Agricultura, Nilton Mota. “A decisão da compra das bombas não está tomada, mas o decreto dá o respaldo jurídico. Quem pode fazer a implantação desse equipamento é a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) que administra os perímetros irrigados”, explica Nilton.
O lago de Sobradinho estava com um armazenamento de 20% ontem. Geralmente, as chuvas que abastecem o reservatório ocorrem até 30 de abril, quando começa o período seco da caixa d’água que abastece o São Francisco.
“Se continuar com o mesmo consumo de água e sem chuvas de Minas Gerais a Sobradinho, estimamos que o reservatório ficará apenas com 5% da sua capacidade em setembro”, revela Nilton. Ele argumenta que a implantação das bombas submersas permitiria o abastecimento do canal que leva água para os perímetros irrigados mesmo se o lago estiver com 5% da sua capacidade. Se isso ocorrer, será muito ruim para a região, porque Sobradinho responde por quase 70% de toda a capacidade de armazenar água para gerar energia nos reservatórios da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf).
Cerca de 30% dos produtores de frutas irrigadas do polo de irrigação Petrolina-Juazeiro dependem de Sobradinho para fazerem a irrigação. Os produtores mais atingidos pela escassez de água do reservatório serão os dos perímetros irrigados, Nilo Coelho e Maria Teresa, além de empresas privadas, em Petrolina e na Bahia. “A situação de pouca água de Sobradinho e a diminuição da vazão do Rio São Francisco são uma preocupação constante. Se a vazão for mais reduzida, quem está abaixo de Sobradinho terá dificuldades para captar a água”, diz o presidente da Associação dos Produtores do Vale do São Francisco (Valexport), José Gualberto. Segundo ele, os produtores de frutas já tiveram aumentos nos seus custos já que implantaram novas estruturas para captar água devido à estiagem que fez o rio ficar mais “longe”dos pontos de captação.
A situação de emergência pode facilitar a compra e implantação das bombas submersas para captar água em Sobradinho destinadas aos produtores de frutas irrigadas de Pernambuco e Bahia. O equipamento tem um custo estimado em cerca de R$ 100 milhões, segundo o secretário estadual de Agricultura, Nilton Mota. “A decisão da compra das bombas não está tomada, mas o decreto dá o respaldo jurídico. Quem pode fazer a implantação desse equipamento é a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) que administra os perímetros irrigados”, explica Nilton.
O lago de Sobradinho estava com um armazenamento de 20% ontem. Geralmente, as chuvas que abastecem o reservatório ocorrem até 30 de abril, quando começa o período seco da caixa d’água que abastece o São Francisco.
“Se continuar com o mesmo consumo de água e sem chuvas de Minas Gerais a Sobradinho, estimamos que o reservatório ficará apenas com 5% da sua capacidade em setembro”, revela Nilton. Ele argumenta que a implantação das bombas submersas permitiria o abastecimento do canal que leva água para os perímetros irrigados mesmo se o lago estiver com 5% da sua capacidade. Se isso ocorrer, será muito ruim para a região, porque Sobradinho responde por quase 70% de toda a capacidade de armazenar água para gerar energia nos reservatórios da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf).
Cerca de 30% dos produtores de frutas irrigadas do polo de irrigação Petrolina-Juazeiro dependem de Sobradinho para fazerem a irrigação. Os produtores mais atingidos pela escassez de água do reservatório serão os dos perímetros irrigados, Nilo Coelho e Maria Teresa, além de empresas privadas, em Petrolina e na Bahia. “A situação de pouca água de Sobradinho e a diminuição da vazão do Rio São Francisco são uma preocupação constante. Se a vazão for mais reduzida, quem está abaixo de Sobradinho terá dificuldades para captar a água”, diz o presidente da Associação dos Produtores do Vale do São Francisco (Valexport), José Gualberto. Segundo ele, os produtores de frutas já tiveram aumentos nos seus custos já que implantaram novas estruturas para captar água devido à estiagem que fez o rio ficar mais “longe”dos pontos de captação.
Jornal do Commercio
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