De acordo com o presidente do Sintepe, Fernando Melo, não houve motivo para que a greve fosse encerrada. "A verdade é que não recebemos nenhuma sinalização concreta do governo para que mudássemos de ideia. Não vimos motivo para que a paralisação fosse encerrada", declarou o sindicalista. Ainda segundo Fernando Melo, nesta segunda-feira, a adesão da greve foi de 60%.
Os trabalhadores cobram a aplicação do reajuste referente ao Piso Nacional dos Professores, 13,01%, para todos. O projeto de lei aprovado na Assembleia Legislativa de Pernambuco, no dia 31 de março, prevê o reajuste para menos de 10% da categoria.
Ilegalidade - Na próxima segunda-feira, a corte do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) deve julgar a ilegalidade da paralisação. Desde o dia 20 de abril, o TJPE cobra uma multa diária de R$ 30 mil ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) pelo não retorno às atividades. No dia 15 deste mês, a Justiça determinou o fim da mobilização e e volta imediata às aulas.
Novas ações - Na próxima quinta, dentro das atividades do Dia Nacional de Luta em Defesa da Educação, a categoria marcou um ato público com concentração em frente ao Sintepe, no bairro de Santo Amaro.
Entenda o reajuste - o cálculo do aumento é feito de acordo com a Lei do Piso (11.738/2008), que atrela o reajuste ao percentual de crescimento do valor anual mínimo por aluno, referente aos anos iniciais do ensino fundamental urbano. O piso salarial passou de R$ 950, em 2009, para R$ 1.024,67, em 2010, e R$ 1.187,14, em 2011, conforme valores informados pelo MEC. Em 2012, o valor vigente era de R$ 1.451; em 2013 passou para R$ 1.567; e, em 2014 foi reajustado para R$ 1.697,39. O maior reajuste foi 22,22%, em 2012.
Diario de Pernambuco
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