Fotos: Frederico Celente/Codevasf
As ações compreenderam serviços de cercamento de áreas de preservação permanente, instalação de trincheiras e defletores, realização de taludamento de margens (processo que consiste na suavização do grau de inclinação da margem), revestimento com biomanta (estrutura que protege o solo composta por fibras vegetais), implantação de acessos de animais a aguadas (com o objetivo de evitar que os animais alcancem o rio em qualquer ponto da margem) e recomposição florestal com mudas de espécies nativas – dentre as quais estão juá merim, canafístula, muquém, coronha, unha de gato e nabo forrageiro.
“Essa cooperação entre Codevasf e Exército Brasileiro em benefício do rio São Francisco tem sido profícua e enriquecedora para as duas instituições”, afirma o presidente da Codevasf, Elmo Vaz. “Além de ser uma ação com resultados ambientais extremamente positivos, ela traz para os engenheiros e técnicos do Exército envolvidos na execução a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos acerca das características peculiares desse rio que tem uma importância estratégica para o país”, acrescenta.
De acordo com o chefe da Unidade de Conservação da Água, Solo e Recursos Florestais da Codevasf, Círio José Costa, entre as ações necessárias para a revitalização destaca-se a revegetação de margens com o plantio de espécies nativas. “Essa intervenção tem como finalidade estabilizar as margens do rio e evitar a queda de barrancas, prevenindo, assim, a deposição de sedimentos e o assoreamento do rio. Isso promove melhorias no canal de navegação e preserva o meio ambiente”, explica.
Segundo o tenente-coronel Ronaldo Reis, comandante do 7º Batalhão de Engenharia de Combate, de Natal (RN), unidade do Exército responsável pelas ações, a área revitalizada era constantemente afetada por processos erosivos. “Neste trecho crítico o rio se tornava cada vez mais largo e menos profundo, tendo em vista o desmoronamento do solo da margem e a deposição desse material no leito”, afirma.
“O trabalho realizado pelo Exército Brasileiro teve como missão recuperar o solo de talude acentuado, executando serviços de terraplenagem, suavizando sua inclinação, estabilizando as margens com a implantação de defletores e realizando o replantio de mudas de espécies nativas da região – recompondo, assim, a cobertura vegetal no trecho. Com isso, os solos se tornaram menos expostos às ações erosivas da água e adquiriram mais estabilidade”, diz o tenente-coronel.
Codevasf
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