Ainda de acordo com a PM, a filha de Kassia, de 14 anos, estava no local e presenciou o crime. Segundo relatos da menina à polícia, o padrasto era um homem bipolar e muito ciumento. O casal estava enfrentando um processo de separação e, na noite do crime, Kassia fez as malas para ir embora, mas Sidnei não quis aceitar.
"Segundo a filha, ela viu o padrasto atirar na mãe e se escondeu no jardim de inverno que fica entre seu quarto e um quarto de hóspedes, trancando a porta do cômodo. Sidnei foi atrás dela exigindo que saísse do esconderijo, mas a menina não respondeu", conta o sub-tenente Erli Giunco.
Ainda segundo o policial, depois disso a adolescente ouviu um tiro. Sidnei atirou na própria testa, no quarto do casal. Ao ouvirem os disparos, os vizinhos acionaram a polícia e chamaram o avô da menina, pai de Kassia, que mora a cerca de 100 metros do local.
O homem arrombou o portão da casa e, ao entrar na residência, encontrou a filha morta e a neta escondida.
Foram encontrados cinco projéteis da arma calibre 38 no quarto. O revólver estava registrado no nome de Sidnei. A filha de Kassia está em estado de choque e foi levada para a casa dos avós maternos.
De acordo com o sub-tenente, Kassia havia feito um boletim de ocorrência há cerca de um mês, contra as agressões que vinha sofrendo do marido.
Ela era diretora da creche-escola Elena Cândida da Silva e, de acordo com moradores, muito querida na cidade, que tem cerca de 2.800 habitantes. A Prefeitura de Queiroz decretou luto oficial de um dia.
O corpo da professora está sendo velado no Velório Municipal de Queiróz e será levado para Luziânia, a cidade natal da família. O corpo de Sidnei também foi levado para a cidade natal dele, Braúna, na região de Rio Preto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentários são publicados somente depois de avaliados por moderador. Aguarde publicação. Agradecemos a sua opinião.