Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe), Fernando Melo, a greve foi uma decisão da categoria depois de inúmeras atividades realizadas para chamar atenção do Governo e exigir dele o cumprimento da Lei do Piso e da Lei Estadual. “O reajuste proposto pelo Estado deixa 45.750 professores da rede estadual de fora de qualquer aumento salarial. A insatisfação da categoria é tão grande que levou os educadores a decretarem greve por tempo indeterminado”, ressaltou Melo. Além de exigir um reajuste unânime para a categoria, os trabalhadores cobram respeito ao Plano de Cargos e Carreira (PCC), que o Governo rasgou com o Projeto de Lei 79/2015. Na próxima sexta-feira (17), os professores realizarão nova uma assembleia. O local ainda não foi definido.
Procurada pela Folha, a Secretaria Estadual de Educação esclareceu que só é possível prever alguma adequação no cronograma de aulas após “sentir” os impactos da mobilização. Segundo a assessoria, será avaliado se haverá adesão de 100% para então ser traçar medidas cabíveis para que os alunos não se prejudiquem com a falta de aulas. Segundo o poder público, o Sintepe rompeu o diálogo prejudicando o ano letivo dos alunos da Rede Pública de Ensino e suas famílias. A gestão estadual adiantou que tem intenção de continuar negociando, mas não avançará os debates enquanto a classe estiver parada.
Folha de Pernambuco
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