— O Quênia está em guerra com a Somália. Nosso povo continua lá, eles estão lutando e sua missão é matar os que são contrários ao al-Shabaab — disse à agência France Press por telefone um porta-voz do grupo, Sheikh Ali Mohamud Rage. — Matamos muitos. Vão ficar chocados quando entrarem.
Em outro comunicado, o grupo aponta a universidade como uma "ideologia desviante". "A Universidade de Garissa é origem de atividades missionárias e espalha ideologias erradas entre os muçulmanos do Quênia."
O grupo jihadista mantém reféns e há troca de tiros com as forças de segurança ao longo de várias horas. Policiais e militares cercam o campus da universidade e tentam expulsar os atacantes.
Estudantes que conseguiram escapar contaram que os terroristas entraram no alojamento e iam de quarto em quarto perguntando quem era cristão e quem era muçulmano.
— Se você era cristão, atiravam em você. A cada tiro pensei que fosse morrer — contou Collins Wetangula, que foi resgatado por agentes que entraram por uma janela.
Dos 815 alunos, não se tem notícia de pelo menos 280, segundo as autoridades, e dezenas de estudantes cristãos estariam sendo mantidos como reféns.
O Globo
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