A fraude ocorria em três agências da Caixa Econômica Federal e tinha como principais alvos imóveis na Região dos Lagos, no estado fluminense.
Em média, cada apartamento ou casa tinha sobrevalorização de 1.000% em relação ao real valor de mercado, segundo a Polícia Federal. Ainda de acordo com a investigação, os membros da quadrilha contavam com o auxílio de funcionários da Caixa, inclusive gerentes regionais.
Aceitando documentos falsos, eles facilitavam o recebimento de contratos de até R$ 1 milhão. Enquanto o processo de financiamento costuma levar mais de um mês, nas agências suspeitas a liberação de recursos demorava apenas quatro dias.
Ao todo, 133 policiais federais cumprem 34 mandados de condução coercitiva, 10 afastamentos de empregados públicos, sequestro de 20 veículos, 31 mandados de busca e apreensão, além de bloqueios de contas correntes.
Os suspeitos podem responder por associação criminosa, falsificação de selo ou sinais públicos, falsificação de documentos públicos, estelionato, peculato, corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de capitais.
G1 RJ
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