Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, considerou expressivo o aumento de casos, mas disse que a situação não se compara à epidemia de 2013, quando foram registrados 425,1 mil casos. Para ele, as condições climáticas, e até a crise hídrica, influenciaram o cenário da dengue no país, uma vez que aumentou a tendência de armazenamento de água nas regiões Sudeste, Sul e Norte. Segundo Chioro, além disso, muitos municípios não organizaram corretamente a rede de prevenção e combate à doença.
De acordo com a pasta da Saúde, mesmo diante do aumento dos casos, o número de óbitos por dengue caiu 32%, passando de 76 mortes, em 2014, para 52 este ano. O número de casos graves caiu 9,7%. Em 2015, foram identificados 102 contra 113 no ano passado. "Apesar dessa redução de 31,5% nos óbitos, eles estão ocorrendo e é fundamental reforçar o conjunto de ações", destacou Chioro.
Os números mostram que o estado do Acre apresenta a maior incidência de dengue, com 695,4 casos para cada 100 mil habitantes, seguido por Goiás, com 401 casos para cada 100 mil habitantes, e por São Paulo, com 281 casos para cada 100 mil habitantes.
Os casos autóctones (registrados em pessoas sem registro de viagem) de febre chikungunya, doença também transmitida pelo Aedes aegypti, somam 1.049 até 7 de março, sendo 459 na Bahia e 590 no Amapá. No ano passado, foram confirmados 2.773 casos autóctones da doença. Entre 2014 e 2015, o ministério identificou 100 casos importados, de pessoas que viajaram para países como República Dominicana, Haiti e Venezuela.
Agência Brasil
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