Presidente da Câmara, Murilo Alexandre (centro)
São 35 homenageados entre ex-prefeitos, ex-vice prefeitos, ex-deputados estaduais e ex-vereadores. Segundo o presidente, esse é um momento oportuno para trazer a memória e se fazer conhecer a história de lutas e conquistas desses que são a parte viva da história do município de Floresta.
Ainda faz parte da programação, a inauguração da sala de informática na Câmara de Vereadores, Espaço Aberto Vereadora Ceiça Lira – O povo Conectado, idealizada pelo presidente Murilo Almeida, com o objetivo de oferecer às pessoas que não têm acesso à informática/internet, um espaço gratuito, equipado para pesquisas, trabalhos escolares, entre outros.
“O carro-chefe da nossa administração será aproximar o povo dessa Casa. Esse é um pass importante para atingirmos esse objetivo. Estamos fazendo um trabalho intenso de divulgação dos dias e horários das reuniões e sessões, e chamando a população para participar. Queremos ouvir o povo, as opiniões, as necessidades, para trabalharmos em conformidade com as demandas dos florestanos”, destacou Murilo.
Como tudo começou - Do Oratório à cidade Floresta do Navio
A formação da identidade histórica de Floresta iniciou pela doação da metade das terras conhecidas por Fazenda Grande, situadas nas margens do Pajeú, em 02 de março de 1778, por seus donos o Capitão José Pereira e sua esposa D. Joana de Souza da Silveira.
Imagens de Floresta (ainda vila) em desenho bico de pena, feitos por Leonardo Gominho
A capela que fora construída a partir do oratório particular dos doadores, fazia o patrimônio do Senhor Bom Jesus dos Aflitos um elo entre os laços familiares e o local do padroeiro. Atraindo moradores de outras regiões, os primeiros sinais de crescimento da área, fortalecendo o papel de autonomia administrativa.
Pela forte amizade e os laços familiares e políticos entre os principais líderes de Flores e os da Fazenda Grande, o Deputado Provincial Coronel Francisco Barbosa Nogueira Paz, representante de Flores e do Partido Liberal, apresentou o segundo projeto de elevação de povoado de Fazenda Grande a categoria de vila.
Em 31 de março de 1846, a Lei Provincial nº 153, criou a Vila Floresta, a primeira freguesia banhada pelo Pajeú. O seu termo cobria as freguesias de Fazenda Grande e Tacaratu, áreas dos atuais municípios de Tacaratu, Petrolândia, Itacuruba e parte de Betânia.
No jogo político imperial de alternância entre liberais e conversadores, em 29 de setembro de 1848, ascendeu ao poder o grupo dos conversadores. E com isso, a vila Floresta, criada pelo influxo dos liberais, sofreu uma penalidade política com a transferência da sede municipal para Tacaratu, através de Lei nº248 de 16 de junho de 1849.
Em 10 de março de 1864, o deputado Antonio Lopes da Silva Barros (filho de Salgueiro) apresentou o projeto de restauração da vila de Floresta. Sua votação se deu em 30 de abril de 1894, sancionado pela Lei nº597. Após restaurada a Vila de Floresta foi eleita a segunda Câmara Municipal, empossada a 13 de janeiro de 1865, tendo por presidente o major Francisco Barros do Nascimento, da Fazenda Panela d’Agua.
A lei orgânica dos municípios de nº52, de 3 de agosto de 1892, trouxe a autonomia municipal, dividindo o Estado em municípios para efeitos de administração. E assim Floresta elegeu o primeiro prefeito e sub-prefeito, bem como cinco conselheiros para a Câmara Municipal. Tendo por primeiro prefeito eleito o Tenente-Coronel Fausto Serafim de Souza Ferraz e sub-prefeito o senhor Antonio Davi Gomes Novais.
Após cinco administrações de quatro prefeitos, um reeleito, a sede municipal foi elevada a categoria de cidade em 1907. O verdadeiro berço de grandes líderes políticos do Sertão do Pajeú.
Assessoria da Câmara Municipal de Floresta
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