Durante o encontro, que contou com a participação de representantes de Procons municipais e do Procon de Pernambuco, um dos temas mais debatidos foi o tempo de espera para atendimento. Em muitas agências, ainda é comum que os consumidores aguardem além dos 15 minutos previstos por lei.
De acordo com a promotora de Justiça Alice de Oliveira Morais (Cabo de Santo Agostinho), as instituições não acompanharam o crescimento do público consumidor para prestar um melhor serviço bancário. A representante do MPPE citou como exemplo o Cabo de Santo Agostinho, cuja população triplicou nos últimos anos. "Se há uma demanda, é necessário a criação de novas agências e de pontos de autoatendimento”, observou.
Por sua vez, o gerente de Fiscalização do Procon-PE, Flávio Sotero, reforçou o tempo nas filas como um problema recorrente e listou diversas outras denúncias que o órgão tem recebido, como ausência de exemplares do Código de Defesa do Consumidor para consulta, ausência de equipamento para retirada de senhas de atendimento, senhas com horário de impressão inexistente ou errado, limitação da entrada de clientes em agências lotadas e falta de assentos nas filas preferenciais, além de limitação nos valores de pagamentos.
Ainda durante o encontro, o gerente de Normas da Febraban, Evandro Zuliani, falou sobre a necessidade de incentivo ao uso dos serviços online (internet banking) por parte dos clientes, o que contribui para a diminuição de público nas agências. Para Liliane Rocha, a reunião em que foram ouvidos vários representantes dos órgãos de defesa do consumidor, dos bancos e da Febraban "deve servir para o consumidor ser beneficiado com a melhora dos serviços prestados, principalmente no que tange à redução do tempo de permanência nas filas dos bancos aqui em Pernambuco”. Uma nova reunião foi marcada para o dia 12 de junho.
MPPE
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