Embora a cantora tenha vivido a maior parte do tempo em São Paulo, a carreira de Inezita começou no Recife
Reconhecida como a mais importante expressão artística da música caipira no país, Inezita teve atuação marcante não só na abertura de espaços a talentos da música caipira, como em diversos ramos da cultura. Além de gravar músicas de sucesso, como Ronda, A Marvada Pinga e Lampião de Gás, foi uma das primeiras atrizes da antiga Companhia Cinematográfica Vera Cruz.
A cantora nasceu em São Paulo e viveu entre o bairro Barra Funda, na capital, e a fazenda da família, no interior do estado. Formada em biblioteconomia, Inezita tinha grande interesse nos valores regionais do Brasil e tornou-se professora universitária de folclore nacional.
O jornalista Assis Ângelo, autor do primeiro livro sobre a vida da paulistana Ignez Magdalena Aranha de Lima, a Inezita, definiu bem a trajetória da artista em seu blog, ao homenageá-la pelo aniversário de 90 anos: “A carreira dela é compriiida! Viva Inezita Barroso!”, escreveu.
O jornalista, no entanto, lamenta não ter conseguido terminar o segundo livro sobre a artista, já que o primeiro, A Menina Inezita Barroso, lançado pela Cortez Editora, relata apenas os primeiros 17 anos de vida da cantora. “A ideia era prosseguir, mas não deu tempo”, disse ele, que tinha convivência próxima com ela, desde a década de 80.
De acordo com o seu relato, embora a cantora tenha vivido a maior parte do tempo em São Paulo, a carreira começou no Recife, Pernambuco, com impulso do compositor e pianista Lourenço Barbosa da Fonseca, morto em 1997. “Cornélio Pires, paulista de Tietê, foi o primeiro homem a gravar modas de viola. Inezita, foi a primeira mulher”, acrescentou Ângelo.
O jornalista, no entanto, lamenta não ter conseguido terminar o segundo livro sobre a artista, já que o primeiro, A Menina Inezita Barroso, lançado pela Cortez Editora, relata apenas os primeiros 17 anos de vida da cantora. “A ideia era prosseguir, mas não deu tempo”, disse ele, que tinha convivência próxima com ela, desde a década de 80.
De acordo com o seu relato, embora a cantora tenha vivido a maior parte do tempo em São Paulo, a carreira começou no Recife, Pernambuco, com impulso do compositor e pianista Lourenço Barbosa da Fonseca, morto em 1997. “Cornélio Pires, paulista de Tietê, foi o primeiro homem a gravar modas de viola. Inezita, foi a primeira mulher”, acrescentou Ângelo.
A artista deixa uma filha, Marta Barroso, três netas e cinco bisnetos.
O velório acontece na Assembleia Legislativa de São Paulo, na Avenida Pedro Álvares Cabral, 201, Parque Ibirapuera, aberto ao público.
Agência Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentários são publicados somente depois de avaliados por moderador. Aguarde publicação. Agradecemos a sua opinião.