Luiz Antônio deixa a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) em agosto (Foto: Gabriel Barreira/G1)
Flamengo Luiz Antônio de Souza Soares, seu pai Luiz Carlos Francisco Soares e o policial civil, Alexander da Rocha, Antunes, conhecido como Sergio Preto, foram indiciados nesta sexta-feira (20) pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (DRACO/IE) e denunciados pelo Ministério Público pelos crimes de fraude securitária e organização criminosa. A informação foi divulgada pela Secretaria de Segurança do Rio nesta sexta-feira (20).
Segundo o órgão, a DRACO/IE comprovou que o jogador não teve seu carro roubado, como fora informado, comprovando assim o crime popularmente conhecido como "tombo de seguro", utilizando o amigo, então policial civil Alexander da Rocha para um falso registro de ocorrência. De acordo com as investigações, para dar sumiço ao veículo, Luiz Antônio com o auxílio de seu pai entregou o carro a milicianos da Zona Oeste.
Na manhã desta sexta, os agentes da DRACO/IE realizaram diligências de busca e apreensão na residência do jogador e em endereços onde Luiz Antônio também já morou.
Em um desses endereços, no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio, os agentes constataram que o jogador já havia deixado completamente aquele imóvel. No entanto, em posse dos novos moradores foram encontrados quantidade ainda não contabilizada de Ecstasy, maconha, cocaína, uma substância de nome metilenodioximetanfetamina, conhecida em raves e festas pelos usuários como MD ou MDMA, além de quantidade de Euro. As quatro pessoas encontradas no imóvel foram presas em flagrante e, entretanto, ficou constatado que não possui absoluta ligação entre elas e os indiciados no inquérito.
O G1 tentou contato com o empresário de Luiz Antônio, Jolden Vergete, mas não obteve resposta.
Entenda o caso
Segundo a policia, o meio-campo do Flamengo teria presenteado com um carro de luxo um dos chefes da maior milícia que atua no Rio de Janeiro. O pai do atleta, Luiz Carlos Francisco Soares, que fez registro de roubo do veículo em uma delegacia para que o filho recebesse o dinheiro do seguro, não compareceu à delegacia. Segundo o advogado do jogador, Luiz Carlos não chegou a ser intimado.
Se o fato for comprovado nas investigações, o jogador pode responder por estelionato e o pai, por falsa comunicação de crime. A acusação de formação de quadrilha também pode ser feita contra Luiz Antônio, caso fique provado que ele tinha elo com a quadrilha, que teve mais de 20 presos em agosto.
De acordo com os agentes, pesa na investigação, o fato de o policial Alexandre da Rocha Antunes ter sido o responsável pelo registro de roubo do carro do jogador na delegacia. Alexandre e mais 21 pessoas foram presas em operação da Polícia Civil. De acordo com a investigação, ele costumava dizer no trabalho que era "irmão de criação" de Luiz Antônio.
As investigações revelaram ainda que o miliciano ficou apenas três semanas com o veículo para não chamar atenção dos policiais. Ainda de acordo com a polícia, na ocasião, o pai do jogador disse que o carro foi roubado por dois homens em uma moto, em Guaratiba, na Zona Oeste.
Segundo o órgão, a DRACO/IE comprovou que o jogador não teve seu carro roubado, como fora informado, comprovando assim o crime popularmente conhecido como "tombo de seguro", utilizando o amigo, então policial civil Alexander da Rocha para um falso registro de ocorrência. De acordo com as investigações, para dar sumiço ao veículo, Luiz Antônio com o auxílio de seu pai entregou o carro a milicianos da Zona Oeste.
Na manhã desta sexta, os agentes da DRACO/IE realizaram diligências de busca e apreensão na residência do jogador e em endereços onde Luiz Antônio também já morou.
Em um desses endereços, no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio, os agentes constataram que o jogador já havia deixado completamente aquele imóvel. No entanto, em posse dos novos moradores foram encontrados quantidade ainda não contabilizada de Ecstasy, maconha, cocaína, uma substância de nome metilenodioximetanfetamina, conhecida em raves e festas pelos usuários como MD ou MDMA, além de quantidade de Euro. As quatro pessoas encontradas no imóvel foram presas em flagrante e, entretanto, ficou constatado que não possui absoluta ligação entre elas e os indiciados no inquérito.
O G1 tentou contato com o empresário de Luiz Antônio, Jolden Vergete, mas não obteve resposta.
Entenda o caso
Segundo a policia, o meio-campo do Flamengo teria presenteado com um carro de luxo um dos chefes da maior milícia que atua no Rio de Janeiro. O pai do atleta, Luiz Carlos Francisco Soares, que fez registro de roubo do veículo em uma delegacia para que o filho recebesse o dinheiro do seguro, não compareceu à delegacia. Segundo o advogado do jogador, Luiz Carlos não chegou a ser intimado.
Se o fato for comprovado nas investigações, o jogador pode responder por estelionato e o pai, por falsa comunicação de crime. A acusação de formação de quadrilha também pode ser feita contra Luiz Antônio, caso fique provado que ele tinha elo com a quadrilha, que teve mais de 20 presos em agosto.
De acordo com os agentes, pesa na investigação, o fato de o policial Alexandre da Rocha Antunes ter sido o responsável pelo registro de roubo do carro do jogador na delegacia. Alexandre e mais 21 pessoas foram presas em operação da Polícia Civil. De acordo com a investigação, ele costumava dizer no trabalho que era "irmão de criação" de Luiz Antônio.
As investigações revelaram ainda que o miliciano ficou apenas três semanas com o veículo para não chamar atenção dos policiais. Ainda de acordo com a polícia, na ocasião, o pai do jogador disse que o carro foi roubado por dois homens em uma moto, em Guaratiba, na Zona Oeste.
G1 RJ
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