Foi divulgado nesta terça-feira (3) o balanço da Operação Carranca, que combate a pesca ilegal durante o defeso do Rio São Francisco. No período, de 15 de novembro ao final de março, foram apreendidos mais de 23 quilômetros de rede e nove pessoas foram flagradas exercendo a prática ilícita da pesca.
Durante a piracema é proibida a pesca com redes. A Operação aconteceu em duas fases. A primeira de 20 a 29 de janeiro e a segunda no período de 20 a 27 de fevereiro. Foram apreendidos, além das redes, 448 kg de pescados, 4 espingardas de ar comprimido, duas roupas de mergulho, dois pares de nadadeira, dois óculos de mergulho, cinto de chumbo, um respirador, três rabetas (motor específico para embarcação em locais rasos), uma bomba de ar comprimido e duas tarrafas profissionais.
A Operação Carranca no trecho do rio que compreende o Sertão de PE aconteceu nas cidades de Petrolina, Santa Maria da Bos Vista, Belém do São Francisco, além de Floresta, Itacuruba e Petrolândia. Participaram oito fiscais e foram aplicadas mais de R$ 14 mil em multas. A multa pela pesca ilegal é no valor de R$ 700 e mais R$ 20 para cada quilo de pescado apreendido.
Segundo chefe do Núcleo de Fiscalização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em Pernambuco, Amaro Fernandes, havia trechos em que os pescadores fizeram grandes estruturas. “Um acampamento de pescador estava tão bem montado que até uma placa solar para produção de energia elétrica foi apreendida”, afirmou Amaro.
O balanço da fiscalização não compreende apenas o leito do rio. A operação continua até o final do mês nos açudes que integram a bacia do Rio São Francisco.
Fiscalização em comércio
Segundo o chefe do Ibama em Salgueiro, no Sertão, Juca Alencar, foi realizada fiscalização em comércios de pescados em cidades como Santa Maria da Boa Vista, Cabrobó e Petrolina e não foi flagrado nenhuma ação ilegal. “Encontramos pescados como tambaqui e tilápia que são peixes vindos de criadouro, além do piau e curimatã, que era trazido da Argentina. Todos com as declarações dos locais de origem”, afirmou o chefe de Salgueiro.
Do G1 Petrolina
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