“Com apoio do Sebrae, ministério e das entidades de classe, identificaremos, através das microrregiões do país, as classes de pequenos produtores para catalogá-las de acordo com suas ausências. Não teremos dificuldades em encontrar aquele que está com faturamento baixo e que precisa aumentar sua renda. Acredito que, a partir de julho, estejamos com os produtores efetivamente atendidos”, disse a ministra.
De acordo com o gerente de Agronegócio do Sebrae, Enio Queijada, a ideia é, com auxílio da busca realizada pelo ministério e parceiros, alcançar o campo, em maior escala, com políticas de capacitação em gestão.
“O Sebrae participará com capacitação, consultorias tecnológicas, ferramentas de acesso ao mercado e rodadas de negócio – encontro entre comprador e produtor, que é bastante comum. A questão agora é mostrar que o Sebrae também trabalha com a classe média rural”, informou Queijada.
O Sebrae tem 475 projetos voltados para pequenos produtores rurais e executados em 2.768 municípios. A aplicação desses projetos para mais produtores deverá aumentar a produção, ampliar a renda e redefinir os padrões do mercado agricultor. “As classes A e B do campo, que representam 6% dos produtores, produzem 70% da produção nacional. Essa distorção é inaceitável”, acrescentou Kátia Abreu.
“Os instrumentos que usaremos - assistência técnica, qualificação profissional em gestão, crédito e correção das imperfeições de mercado - já existem. Como eles produzem pouco, compram mal e vendem mal, porque não têm escala. Então, o segredo é agrupá-los, de modo que eles possam comprar melhor os insumos e vender melhor os produtos”, concluiu a ministra.
Agência Brasil
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