Patriota destacou que a Chesf (Companhia Hidroelétrica do São Francisco), responsável por essa obra, ainda não cumpriu todos os compromissos assumidos com os reassentados e, dentre esses, repassou para a Codevasf algumas responsabilidades que também não estão sendo cumpridas, como por exemplo, as despesas de manutenção e o fornecimento de energia elétrica.
Segundo Gonzaga, essa falta de compromisso dos órgãos citados causa sérios prejuízos aos trabalhadores rurais. Em fevereiro deste ano, a Codevasf emitiu ofício no qual informou sobre corte orçamentário que a levou a suspender compromissos associados aos perímetros irrigados em questão. A Chesf reiterou a sua desoneração quanto à operação e manutenção dos respectivos perímetros irrigados, assim como o custeio da energia elétrica. Com isso, a Celpe emitiu carta à Codevasf informando o débito vencido do perímetro irrigado de Itaparica, em Pernambuco, e apresentando os aspectos legais que admitem o corte de energia pela inadimplência. No fim de março, Coelba e Celpe suspenderam o fornecimento.
Para protestar contra o descaso, pequenos produtores bloquearam a BRs 428, 116 e 316 reivindicando a reativação imediata da energia cortada dos assentamentos Brígida, Fulgêncio, Apolônio Sales, Icó-Mandantes, Rodelas, Glória, Pedra Branca, Curaçá e Abaré. O Ministério da Integração Nacional fez acordos para o pagamento dos débitos da Codevasf com a Celpe e Coelba.
NE 10
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