Tal acusação teria sido feita na quinta sessão de depoimentos de delação premiada que Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, prestou no decorrer das investigações da Lava Jato. A operação deflagrada em março do ano passado investiga um esquema de corrupção, desvio e lavagem de dinheiro entre contratos firmados entre a estatal e empreiteiras responsáveis pela execução de suas obras.
Sobre isso, a nota do senador desmente as informações e diz que Fernando Bezerra não atuou na coordenação de campanha do ex-governador, além de não conhecer e não manter contatos com o doleiro Alberto Youssef, também envolvido no escândalo do Petrolão.
Fernando Bezerra legitima sua defesa lembrando que seu nome não foi incluído na lista de investigados na operação, liberada na noite dessa sexta-feira (6) pelo gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki.
O nome de cinco pernambucanos integra a lista, entre eles outro senador: Humberto Costa, do PT.
De acordo com a delação de Paulo Roberto Costa, Fernando Bezerra pediu, por intermédio do doleiro Alberto Youssef, a quantia no valor de R$ 20 milhões. O dinheiro seria aplicado na campanha de reeleição do então governador de Pernambuco, Eduardo Campos, também do PSB, e falecido no último dia 13 de agosto em um trágico acidente aéreo, em plena campanha presidencial.
A quantia teria sido proveniente das empreiteiras Iesa e Queiroz Galvão, que integram o consórcio Ipojuca Interligações, e com obras na Refinaria Abreu e Lima (Renest), em Pernambuco. O senador foi ministro da Integração Nacional no primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff.
Leia na íntegra a nota do senador Fernando Bezerra Coelho:
A respeito da matéria veiculada no site de O Globo o Senador Fernando Bezerra Coelho afirma que:
Não atuou na coordenação ou captação de doações para a campanha à reeleição do ex-governador Eduardo Campos.
Não conhece ou manteve contatos com o Sr Alberto Yousseff.
Não tem conhecimento da existência de qualquer indício ou prova contra ele no âmbito das investigações realizadas pelo Ministério Público Federal, tanto que a Procuradoria-Geral da República não lhe incluiu, após minuciosa análise dos fatos, na lista de pedidos de abertura de inquéritos contra parlamentares recentemente encaminhada ao Supremo Tribunal Federal.
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