Cristóvão não resiste à má campanha no Carioca e é demitido do Fluminense

Cristóvão Borges não é mais técnico do Fluminense. Ele não resistiu aos recentes maus resultados no Campeonato Carioca – o Tricolorempatou em 1 a1 com o Tigres no último sábado, no Maracanã, após ter perdido por 1 a 0 para o Macaé na rodada anterior.

Com o time fora do G-4 e sob risco de não se classificar para as semifinais do Campeonato Carioca – está em quinto lugar, com 22 pontos, quatro a menos que o Vasco, quarto colocado –, a diretoria tricolor optou pela saída do treinador após reunião na manhã desta segunda-feira. O próximo compromisso do Flu é na quinta-feira, contra a Cabofriense, às 19h30, no Maracanã. O substituto de Cristóvão ainda é desconhecido.

Depois do tropeço no fim de semana, a diretoria preferiu não se pronunciar. Suspenso, o vice de futebol Mário Bittencourt assistiu ao jogo da arquibancada, no meio dos torcedores, e sentiu de perto a revolta dos torcedores, além de ouvir o coro de "burro". Em sua entrevista coletiva depois da partida, Cristóvão dissera que, no seu entender, continuaria no cargo. Mas a sua situação no cargo era delicada.


Parte da torcida tricolor pressionava pela demissão desde o ano passado. Porém, Cristóvão renovou contrato, mesmo sem classificação à Taça Libertadores, e foi escolhido para comandar o processo de reformulação do elenco depois da saída da Unimed, a antiga patrocinadora

Apresentado em 3 de abril de 2014, Cristóvão substituiu, à época, Renato Gaúcho. Comandou o Flu em 58 jogos, com 28 vitórias, 11 empates e 19 derrotas. Acumulou eliminações traumáticas na Copa do Brasil, para o América-RN, e Sul-Americana, diante do Goiás.

G1 RJ