“Foram registrados, no último ano, acidentes e problemas e temos que admitir que isso gera ansiedade nas pessoas daquela área”, disse Tanaka, em reunião do órgão realizada para marcar a passagem dos quatro anos da tragédia.
Em 11 de março de 2011, um terremoto de magnitude 9, seguido de tsunami, devastou o Nordeste do Japão, deixando mais de 18 mil mortos e desaparecidos e desencadeando grave crise nuclear.
“Existem inúmeros riscos de acidentes e problemas na central”, reconheceu o presidente do órgão regulador, que pediu à operadora da central – a Tokyo Electric Power (Tepco) – para ampliar esforços a fim de melhorar a segurança em Fukushima. Há duas semanas, a Tepco informou a existência de novo vazamento de água radioativa para o mar.
Além disso, o número de acidentes em que têm sido envolvidos funcionários da central aumentou nos últimos meses, à medida que vão se complicando as operações de desmonte da central, tarefa que, segundo as estimativas, irá demorar de 30 a 40 anos para ser concluída.
O mais recente acidente ocorreu em janeiro, quando um técnico morreu ao cair em um tanque de armazenamento de água.
Agência Lusa/Agência Brasil
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