A avenida paulistana foi uma amostra de atos de diferentes magnitudes que ocorreram em todo o país, nos dois dias.
A reportagem é publicada por BBC Brasil, 15-03-2015.
De pedidos de impeachment à defesa da Petrobras, a BBC Brasil selecionou algumas frases levadas às ruas pelos manifestantes:
"Pode chover, pode molhar, ninguém segura a resistência popular" - entoada pelos manifestantes ligados a sindicatos e movimentos sociais no dia 13 de março.
"Odeia o Brasil? Vá prá Miami lavar privada!" - encontrada em um cartaz na manifestação de sindicatos e movimentos sociais pró-Dilma em São Paulo, no dia 13 de março.
"Prefiro lavar privada em Miami a passar fome em Cuba" - encontrada em um cartaz na manifestação anti-governo em São Paulo, no dia 15 de março.
"A Petrobras é do povo" - encontrada em adesivos na manifestação pró-Dilma em São Paulo, no dia 13 de março.
"S. Forças Armadas" - encontrada em cartazes e camisetas nas manifestações do dia 15 de março.
"Intervenção militar já" - encontrada em cartazes e adesivos de manifestantes no dia 15 de março.
"Quem não pula é golpista!" - entoada pelos manifestantes ligados a sindicatos e movimentos sociais no dia 13 de março.
"A nossa bandeira jamais será vermelha" - entoada por manifestantes em São Paulo no dia 15 de março.
"Lula cachaceiro, devolve o meu dinheiro" - entoada por manifestantes anti-PT nos protestos do dia 15 de março.
"Eu não quero viver em outro país. Eu quero viver em outro Brasil" - encontrada em cartazes de manifestantes em São Paulo no dia 15 de março.
"Liberté, Egalité, Fraternité e Fora PT" - em cartaz de manifestante em São Paulo no dia 15 de março.
"Nem chuva, nem vento derruba os movimentos" - entoada pelos manifestantes ligados a sindicatos e movimentos sociais no dia 13 de março.
"S. aposentado: sem dinheiro, sem saúde, sem tesão. Fora corrupção" - encontrada em cartaz de manifestante no Rio de Janeiro no dia 15 de março.
"Fora Dilma, Alckmin, o PMDB e o Valdívia" - faixa estendida por dois manifestantes em São Paulo, no dia 15 de março.Renan Zani, 26, e Gustavo Cavalheiro, 37, explicaram seu cartaz à BBC Brasil:
"Temos que pensar em tudo o que está errado (no país), o protesto não pode ser monotemático. Ainda não há provas para o impeachment da Dilma, (mas) viemos mostrar que tem gente contra a situação. Sobre o Alckmin, não estamos contentes com a maneira como a crise hídrica (em SP) foi administrada nos últimos 20 anos. A raiva do Valdívia (jogador do Palmeiras) é porque ele ganha muito e não joga. E o PMDB nunca foi eleito, mas governa o país desde o Sarney."
"Socialismo dura até que acabe o dinheiro dos outros" - camisa de manifestante no Rio de Janeiro, no dia 15 de março. Além da frase, a camiseta trazia a imagem da ex-premiê britânica Margareth Thatcher, famosa pelas políticas de austeridade. "Sou fã dela", disse Daniel Venturini, de 32 anos, o dono da roupa.
Fonte: IHU Online
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