Com a aprovação da OMS, as agências humanitárias internacionais que prestam cuidados aos infectados pelo vírus nos três países mais afetados da África ocidental – Serra Leoa, Libéria e Guiné-Conacri – podem adquirir e usar esse teste.
O resultado do novo tipo de diagnóstico é menos preciso do que o teste usado, "mas é mais fácil de usar porque não precisa de eletricidade e pode ser realizado em pequenas instalações sanitárias ou móveis", explicou o porta-voz da OMS, Tarik Jasarevic.
Em caso de resultado positivo, o teste deverá ser confirmado por meio de uma análise de sangue, ressaltou o porta-voz. O novo teste, desenvolvido pela empresa Corgenix Medical Corp, não poderá ser adquirido de imediato porque está sujeito a procedimentos administrativos nos Estados Unidos, que devem ser concluídos no prazo de duas semanas, acrescentou.
De acordo com os dados mais recentes da OMS, 23.253 pessoas foram infectadas com o ebola e 9.380 morreram. A epidemia, que começou em dezembro de 2013, na África Ocidental, é a mais grave desde que o vírus foi identificado no continente, em 1976.
Agência Lusa em Agência Brasil
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