Na sede da Secretaria Municipal de Ação Social de Poção, Carlos Guerra, Jeanne Bezerra e Ana Clézia foram recebidos pelas secretárias municipais Jaciene Freitas (Ação Social) e Isabel Patriota Veloso (Administração) e a chefe de gabinete da Prefeitura, Risolene Alexandrino. Durante o encontro, que contou com a participação de dois conselheiros tutelares e dirigentes do Centro de Referência da Assistência Social (Cras) e do Núcleo de Apoio à Família (NAF), que integram a rede de proteção social, o procurador-geral preocupou-se em verificar quais as fragilidades dessa rede no município para poder definir metas de ação do MPPE nesse campo social.
"É preciso que todos entendam a importância do trabalho dos conselheiros tutelares em defesa da infância e não podemos nos abater diante dessa tragédia. A hora é de unir forças e dar continuidade aos trabalhos", disse o procurador-geral, lembrando que o Ministério Público dará total apoio ao Conselho Tutelar em Poção. As promotoras de Justiça também conversaram com os dois conselheiros tutelares para mostrar que é necessário tirar o foco da violência e voltar-se para os cuidados com a infância.
“Com relação aos conselheiros titulares, a reunião na Secretaria de Ação Social foi importante, porque entendemos que eles saíram mais fortalecidos, mas há possibilidade de licença para cuidados psicológicos e possível retorno às atividades para, junto com os suplentes, darem continuidade às relevantíssimas funções do órgão tutelar”, observou Ana Clézia.
Ainda em Poção, Carlos Guerra de Holanda anunciou a designação de três promotores de Justiça - Ana Clézia Nunes, Oscar Nóbrega e Edeilson Souza Júnior - para acompanharem juntamente com a promotora Jeanne Bezerra as investigações policiais e a coleta de provas que levem aos autores do assassinato de três conselheiros tutelares e de uma idosa ao banco dos réus.
Por sua vez, Ana Clézia fez questão de frisar que a designação desses promotores de Justiça não representa uma força-tarefa e sim um grupo de trabalho disposto a contribuir de maneira proativa com as investigações policiais. “A formação do grupo de trabalho permitirá o acompanhamento proativo das investigações conduzidas pela Polícia Civil, com divisão de tarefas, sem interrupções e com a agilização das intervenções do Ministério Público, inclusive perante o Poder Judiciário”, finalizou.
MPPE
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