Mais de 600 mil profissionais de segurança pública de todo o Brasil foram convidados a participar do estudo do Ministério da Justiça
A Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça (Senasp/MJ) realiza, até quinta-feira (26), uma pesquisa sobre as relações de gênero existentes nas corporações policiais. Os interessados podem responder um questionário disponibilizado na internet.
Mais de 600 mil profissionais de segurança pública de todo o Brasil foram convidados a participar do estudo. A pesquisa envolve integrantes de Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Federal e Rodoviária Federal, Corpo de Bombeiros, Polícia Científica e Guardas Municipais.
Segundo a secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki, o propósito do estudo é mapear as questões que cercam as relações de gênero existentes na dinâmica operacional das instituições policiais, bem como os mecanismos existentes para reclamação e encaminhamento de tais questões dentro da própria organização e fora dela.
“Esperamos que o resultado da pesquisa estimule políticas que promovam maior igualdade de gênero dentro das corporações policiais. Além disso, acreditamos que o relatório final do estudo possa promover a construção de canais de denúncia e responsabilização de episódios como os de assédio sexual ou de embaraço em razão da orientação sexual ou do gênero do indivíduo", explica a titular da Senasp/MJ.
A pesquisa é coordenada pelo Núcleo de Estudos em Organizações e Pessoas da Fundação Getútilo Vargas (NEOP/FGV), com o apoio do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e do Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública da Universidade Federal de Minas Gerais (CRISP/UFMG).
Os convites para a pesquisa foram enviados, via e-mail e mediante senha individual, a membros de instituições policiais cadastrados na Rede Nacional de Educação a Distância em Segurança Pública (Rede EaD Senasp/MJ). Mais informações sobre a pesquisa podem ser obtidas pelo e-mail pesquisa@forumseguranca.org.br ou pelo telefone (11) 3081-0925.
São necessários cerca de 30 a 40 minutos para preencher o formulário, que traz questões objetivas. O sigilo em relação à identificação do respondente é totalmente assegurado. Os dados serão analisados coletivamente, com o compromisso de que não serão divulgados quaisquer dados que possibilitem a identificação dos respondentes.
Fonte: Ministério da Justiça
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