Batalhão de Choque foi acionado para conter o tumulto (Foto: Clemilson Campos/Folha de Pernambuco)
O clima de tensão na unidade prisional foi retomado por volta das 9h, quando foram ouvidos, por familiares dos presos, tiros e estrondos de granadas. Um helicóptero, inclusive, teria feito o monitoramento da área do presídio. O Batalhão de Choque foi acionado e entrou na unidade para conter o tumulto. Muitos detentos conseguiram quebrar os cadeados das celas e passaram a circular livremente pelo presídio.
Os presos também realizam greve de fome e pedem a presença do juiz Luiz Rocha, titular da 1ª Vara de Execuções Penais do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). Por conta da violência na unidade prisional, a avenida em frente ao Complexo começou a ser fechada pela polícia por volta das 13h50. Na última segunda-feira (19), uma rebelião no local deixou dois mortos e 24 feridos.
O primeiro sargento Carlos Silveira do Carmo, de 44 anos, era lotado no Batalhão de Guarda da corporação e atuava na penitenciária há seis meses. Além dele, um detento, identificado como Edvaldo Barros da Silva Filho, também morreu durante o tumulto.
Os reeducandos dos presídios Juiz Antônio Luiz Lins de Barros, Frei Damião de Bozzano e Agente Marcelo Francisco de Araújo, que compõem o complexo prisional, receberam atendimento nas enfermarias das prisões e em hospitais da Cidade.
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