Segundo a Polícia Federal (PF), os investigados contavam com a ajuda de funcionários do Sistema Nacional de Emprego (Sine) para inserir dados falsos no sistema do seguro-desemprego. Durante as investigações, que começaram em outubro de 2014, os policiais identificaram que as pessoas cujos dados pessoais eram usados são reais e estão espalhadas por mais de dez unidades da Federação. A PF ainda apura se essas pessoas tinham conhecimento de que seus dados pessoais estavam sendo usados indevidamente e se elas eram ou não beneficiárias do esquema.
Com base nos indícios já recolhidos pela PF, a Justiça expediu 15 mandados de busca e apreensão, 11 de condução coercitiva (quando o investigado é levado para prestar depoimento e liberado em seguida) e quatro de prisões temporárias – o quinto preso, segundo a assessoria da PF, é o pai de um dos investigados, em cuja casa, alvo de um mandado de busca e apreensão, foi encontrada uma arma.
Os investigados responderão pela prática dos crimes de inserção de dados falsos em sistema de informação e associação criminosa. Além disso, serão feitas investigações a fim de garantir o ressarcimento do prejuízo suportado pela União.
Os suspeitos responderão pelos crimes de inserção de dados falsos em sistema de informação e associação criminosa.
Agência Brasil
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