"A Embratur é hoje uma agência de promoção do Brasil, uma autarquia que está enferrujada na sua capacidade de cuidar da própria governança”, afirmou o ministro. Para ele, a Embratur está sem articulação com o setor privado, nem metas. "O esforço, o investimento feito é incipiente."
Lages usou como exemplo a presença de servidores do instituto no exterior: "99% dos servidores da Embratur vivem no Brasil. Ela só tem 13 pessoas terceirizadas em alguns países. Quer dizer: a nossa presença é insignificante para um país continental que tem um potencial enorme e pode atingir números muito maiores".
Um dos pontos que precisam ser mudados, na visão do ministro, é a integração do planejamento turístico com outras plataformas de negócios, como a gastronomia ou a moda, promovendo o país de forma mais abrangente. "O setor não pode mais atuar de forma isolada, promovendo apenas o turismo e não envolvendo outros negócios", disse.
Segundo o ministro, medidas necessárias para reformular a Embratur estão sendo discutidas. Ele acrescentou que as medidas devem se adequar aos ajustes orçamentários do governo federal.
O ministro do Turismo participou de uma reunião com o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, na manhã de hoje (21), para tratar da integração de ações visando aos Jogos Olímpicos de 2016.
Agência Brasil
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