O certame para provimento do cargo de defensor está em andamento. Os candidatos ainda estão realizando a prova oral, outra etapa da seleção, organizada pela Fundação Carlos Chagas (FCC). “Desejamos contratar mais 620 analistas e 120 técnicos”, disse Manoel Jerônimo. Atualmente, o déficit na defensoria é de 300 servidores. Há apenas 12 para atender a todos os 31 mil reeducandos encarcerados em presídios pernambucanos.
Dos 80 novos defensores a serem nomeados no próximo semestre, 30 devem atuar nas 25 unidades prisionais de Pernambuco. Isso vai acelerar processos criminais e ajudar a reduzir a superlotação carcerária, um dos motivos que provocaram a rebelião do Complexo do Curado na última semana. Os demais serão encaminhados ao interior de Pernambuco.
Temporários
Diante do quadro reduzido de defensores, o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico, anunciou a contratação temporária de 20 advogados. Manoel Jerônimo explicou que não pode chamar os concursados antes do mês de julho e que há necessidade de suprir a demanda imediatamente. “Poderemos nomear os concursados apenas em julho e não poderíamos dar o suporte agora”, declarou Jerônimo. Ele explicou que até as novas convocações, os temporários auxiliarão no adiantamento dos processos.
A atitude do Governo não agradou Associação dos Defensores Públicos de Pernambuco (Adepepe). Segundo o presidente da entidade, Edmundo de Siqueira Campos, a medida é apenas um paliativo.
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