A ocorrência de raios por conta das chuvas de verão traz um alerta aos Municípios. O caso ocorrido no litoral de São Paulo, Praia Grande, em que o fenômeno atingiu diversas pessoas, e levou a óbito quatro membros de uma mesma família, chamou a atenção dos gestores por conta dos registros de intensas chuvas e a alta frequência de queda de raios em diversas regiões do país. Para auxiliar os agentes municipais, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) levantou informações importantes, dentre elas: como os Municípios devem se proteger diante dos perigos e ameaças causados por descargas elétricas.
O raio é uma descarga elétrica que ocorre entre a nuvem carregada de eletricidade e a terra, mais precisamente entre a nuvem e o ponto mais próximo que esteja na terra – por este motivo, normalmente, os para-raios estão instalados nos edifícios. A descarga pode ocorrer sobre árvores isoladas, postes, mourões de cerca. Isso, principalmente nas áreas rurais.
Em relação aos perigos causados pelas tempestades de raios, a área técnica de Defesa Civil da entidade ressalta o conceito da Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil do Paraná. Segundo o órgão, as descargas atmosféricas apresentam um alto poder destrutivo, dada que uma corrente elétrica dessa natureza pode chegar a uma potência média de 15 mil ampéres. Um chuveiro elétrico doméstico apresenta potência de 30 ampéres, e um choque causado por essa intensidade, mesmo que seja de curta duração, cujo período crítico na faixa de dezenas é de microssegundos, pode levar uma pessoa a óbito.
Destruição
Ao cair um raio sobre a terra, uma parcela da energia disponível nele deve atingir diferentes unidades consumidoras da rede de baixa tensão, como: residências, escolas, hospitais, áreas abertas como praias e campos de futebol, indústrias, estações de telecomunicações e escritórios. Porém, esses raios podem causar destruição de residências que venham a ser atingidas e, frequentemente, causam explosão de transformadores da rede de energia elétrica e danos nos eletrodomésticos, mesmo que tenham caído a longa distância das residências.
Já, sobre as atitudes e os cuidados para evitar prejuízos e acidentes, a Confederação destaca que em épocas de tempestades que acarretam no surgimento de raios os Municípios podem salvar vidas com simples medidas. Entre elas:
O raio é uma descarga elétrica que ocorre entre a nuvem carregada de eletricidade e a terra, mais precisamente entre a nuvem e o ponto mais próximo que esteja na terra – por este motivo, normalmente, os para-raios estão instalados nos edifícios. A descarga pode ocorrer sobre árvores isoladas, postes, mourões de cerca. Isso, principalmente nas áreas rurais.
Em relação aos perigos causados pelas tempestades de raios, a área técnica de Defesa Civil da entidade ressalta o conceito da Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil do Paraná. Segundo o órgão, as descargas atmosféricas apresentam um alto poder destrutivo, dada que uma corrente elétrica dessa natureza pode chegar a uma potência média de 15 mil ampéres. Um chuveiro elétrico doméstico apresenta potência de 30 ampéres, e um choque causado por essa intensidade, mesmo que seja de curta duração, cujo período crítico na faixa de dezenas é de microssegundos, pode levar uma pessoa a óbito.
Destruição
Ao cair um raio sobre a terra, uma parcela da energia disponível nele deve atingir diferentes unidades consumidoras da rede de baixa tensão, como: residências, escolas, hospitais, áreas abertas como praias e campos de futebol, indústrias, estações de telecomunicações e escritórios. Porém, esses raios podem causar destruição de residências que venham a ser atingidas e, frequentemente, causam explosão de transformadores da rede de energia elétrica e danos nos eletrodomésticos, mesmo que tenham caído a longa distância das residências.
Já, sobre as atitudes e os cuidados para evitar prejuízos e acidentes, a Confederação destaca que em épocas de tempestades que acarretam no surgimento de raios os Municípios podem salvar vidas com simples medidas. Entre elas:
- promover informações à comunidade para não tomar banho durante as tempestades;
- Orientar para que não use chuveiro ou torneira elétrica – secador, ferro de passar, chapinha, entre outros;
- desenvolver campanhas no sentido de alertar a população para evitar contato direto com qualquer objeto que possua estrutura metálica, tais como fogões, geladeiras, torneiras, canos e evitar ligar aparelhos e motores elétricos, para não queimar os mesmos;
- criar campanhas locais de conscientização para que os moradores desconectem das tomadas todos os aparelhos e eletrônicos tais como televisores, computadores, som; afastar-se das tomadas e evite utilizar o telefone durante as tempestades;
- evitar falar ao telefone e manter os aparelhos eletroeletrônicos desligados, principalmente aqueles que não estiverem protegidos;
- orientar os motoristas a permanecerem dentro do carro que é uma ótima proteção, pois o veículo é blindado a raios. É bom fugir do contato com material inflamável;
- em superfícies lisas como piscinas, rio ou mar e campos de futebol, a cabeça o ponto mais alto na área, atraindo os raios.
O problema também existe no campo. Segundo orientação da CNM, se um trabalhador estiver arando a terra ou dirigindo um trator sem capota, ele também corre riscos. Em uma cabine sem proteção, a cabeça é o ponto mais alto. Também é importante conscientizar a população para não ficar em locais onde há uma árvore, pois ela atrai o raio. Já em floresta, a situação é diferente, a pessoa pode procurar por um conjunto de árvores de altura regular e em uma zona baixa, evitando o contato direto com troncos, raízes, poças d’águas, córregos e rios.
Outra preocupação é aconselhar aos moradores que se alguém for apanhado em céu aberto, evitar árvores isoladas e faça do corpo uma bola com pés, acocorando-se com eles o mais junto possível e jamais tocar as mãos no chão.
Fonte: Portal CNM
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