Corpo do médico Artur de Azevedo foi achado em
Jaboatão dos Guararapes, há 21 dias
Em 2010, Lula cumprimentou Cláudio Amaro Gomes. O
médico preso ficou responsável pela
internação do ex-presidente, que teve mal-estar durante
visita ao estado
A Polícia Civil confirmou, nesta quarta-feira (4), que foram encontradas as digitais do bacharel em direito Cláudio Amaro Gomes Júnior no recipiente usado para tocar fogo no carro do médico Artur Eugênio de Azevedo Pereira, encontrado morto em 13 de maio, em Jaboatão dos Guararapes. O delegado Guilherme Caraciolo, responsável pelo caso, reforçou que não tem dúvidas de que o médico Cláudio Amaro Gomes, pai do bacharel, é o mandante do assassinato. O crime teria sido cometido por conta de rivalidade profissional.
Câmeras da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) e da Secretaria de Defesa Social (SDS) mostram ainda o carro de Cláudio Júnior fazendo o mesmo percurso do carro do médico, na noite em que ele foi assassinado.
Após a prisão de pai e filho na terça-feira (3), a Polícia Civil de Pernambuco ainda busca os outros dois suspeitos, que seriam os executores do crime. A população pode ligar para o Disque-Denúncia, que garante o sigilo através do número (81) 3421-9595.
Em nota divulgada nesta quarta, a Polícia Civil informou que as circunstâncias exatas sobre os motivos da execução do crime ainda não podem ser divulgadas, para não atrapalhar o andamento das investigações. Segundo o delegado Guilherme Caraciolo, já existem provas suficientes para a denúncia dos presos. A assessoria do Real Hospital Português confirmou que Artur Eugênio e Cláudio Amaro faziam parte da equipe de cirurgia torácica da unidade.
Os dois suspeitos já se encontram detidos no Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, no Grande Recife. Os dois devem responder por sequestro, homicídio duplamente qualificado, roubo e associação criminosa.
Família estarrecida