O curador da mostra, Luciano Figueiredo, conta que correu para incluir a cajuína. Em um dos três blocos da mostra, as garrafinhas da bebida amarela de caju aparecem acompanhadas de explicações sobre o modo de preparo artesanal e a relevância cultural daquelas famílias que ofertam a bebida como símbolo de hospitalidade e em comemorações. O Iphan registrou a cajuína neste mês de maio, a pedido da Cooperativa de Produtores de Cajuína do Piauí.
Quem for a exposição da Caixa também poderá conhecer o Fandango Caiçara, uma expressão musical de comunidades litorâneas que vão de São Paulo ao Paraná. Lá, estão instrumentos como o banjo, o violão e a viola artesanais, além de um vídeo com depoimentos de praticantes, sobre a relação com a religiosidade, o trabalho, a dança e o entretenimento. O estudante Leonardo Cristiano de Oliveira, que adora música e esteve na mostra, se disse emocionado com o fandango. “Chama atenção pelo fato artesanal de preparo dos instrumentos. Vivemos em um mundo em que as coisas são feitas de forma rápida, por máquinas e essa aqui é diferente”, disse.